A LEI DOS PUROS: O PODER DA ESPERANÇA - 1ªED.(2016)
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A obra é uma ficção do tipo “romance de aventuras”, cuja história irá se desenvolver ao longo de três livros. O primeiro deles, “A lei dos Puros: o poder da esperança” foi lançado na 32ª Feira do Livro de Brasília em junho de 2016. O enredo se passa em um cenário distópico, na verdade a própria Terra em meados do século XXI, ou seja, daqui a uns quarenta anos aproximadamente. Um poder global terá se estabelecido sem a necessidade de confrontos bélicos e dominará todas as sociedades do planeta, a partir de um evento denominado “O Manifesto de Berlim”. As nações terão deixado de existir e passam a obedecer à recém-criada “União Universal dos Povos Livres”, conhecida também como o “Sistema”, dirigida por um “Conselho de Sábios”. Um sistema de castas é estabelecido e as pessoas são divididas entre “Puros”, “Prometidos” e “Gentios”. Embora com fundo religioso, a divisão serve apenas para garantir o poder para a classe dominante.
Trata-se de uma bela história sobre a juventude e sobre seus sonhos, enfeitada pelos amores de seus protagonistas. Uma aventura que retrata a rebeldia, não apenas como um direito, mas como uma obrigação do ser humano. A série pretende ainda uma proposta nova: mostrar que os heróis brasileiros são tão bons como quaisquer outros e que eles também podem “salvar o mundo”. A trama é baseada nas aventuras dos dois principais heróis, Luiza e Cauê, jovens de aproximadamente 21 anos, parentes próximos do líder dos rebeldes, um velho cientista que abandonou seu laboratório na Universidade de Brasília e seu projeto no acelerador de partículas de nome Sirius, localizado em Campinas-SP, para prosseguir com suas pesquisas de forma clandestina. Para tal, vale-se da ajuda de um colega argentino, que desenvolve parte do projeto em Buenos Aires.
O primeiro capítulo começa com Luiza fugindo pela neve, nos primeiros contrafortes da Cordilheira dos Andes, tentando livrar-se dos agentes que a haviam interceptado no aeroporto de Ezeiza, enquanto Cauê tenta contato com o cientista argentino pelas ruas de Buenos Aires.
Os Puros que perseguem os nossos heróis também são jovens, designados pelos figurões do “Sistema” e as suas paixões e romances são igualmente descritas e acompanhadas pelos leitores. Neste livro os “maus” não são satanizados, o que permite ao leitor inclusive fazer a sua torcida por eles. Muitos são os personagens inseridos progressivamente no romance, fazendo com que a história se torne cada vez mais atraente e cativante e permitindo que outros heróis se revezem no protagonismo das ações e na preferência dos leitores. Traições e mudanças de lado também ocorrem, como seria de se esperar na vida real. As ações se passam alternadamente na Argentina e no Brasil, obedecendo a uma sequência cronológica que mantém sempre viva a atenção do leitor. Além de Buenos Aires e dos Pampas Argentinos, incluindo Entre Rios, Corrientes e as Missões Jesuíticas, as aventuras percorrem Brasília, o quilombo de Cavalcante, as cavernas de Terra Ronca, as estâncias do Rio Grande do Sul, a Usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu, e as regiões ainda desconhecidas da Amazônia.
Todos os locais onde as aventuras se passam são identificados e descritos exatamente como são hoje em dia, ou como poderão vir a ser daqui a quarenta anos. As armas e aparelhos voadores, criados pela imaginação do autor, são coerentes com a evolução esperada para a tecnologia atual, evitando-se as divagações absurdas tão a gosto das ficções que nos chegam de fora. As descrições dos duelos, das armas, das táticas e técnicas militares, dos saltos de paraquedas, dos detalhes da pilotagem dos aparelhos e das invenções dos cientistas, baseiam-se na experiência e no conhecimento do autor. A série pretende abranger um público maior do que o segmento jovem. As conotações políticas e religiosas, que passarão às vezes despercebidas pelos leitores mais novos, serão bem interpretadas e levarão a sua mensagem para os mais maduros e com mais vivência. As citações que antecedem cada capítulo têm por objetivo despertar progressivamente o leitor para o real significado de um mundo sem liberdade e sem diversidade. A série foi escrita também com a pretensão de transformar-se em um ou mais filmes. A maneira como as situações foram apresentadas, alternando-se entre cada um dos “grupos de heróis”, é bem compatível com os roteiros de “temporadas” de episódios de uma série.