CORNELIUS RYAN
Cornelius Ryan nasceu em Dublin, na Irlanda, em 1920, onde foi criado. Com pouco mais de vinte anos, cobriu os conflitos da Segunda Guerra Mundial, de 1941 a 1945, para a agência de notícias Reuters e para o jornal britânico London Daily Telegraph. Participou de quatorze missões de bombardeio junto às forças aéreas norte-americanas, do desembarque no Dia D, do avanço aliado através da França e da Alemanha e, após o final dos conflitos em solo europeu, cobriu os últimos meses da campanha no Pacífico, tornando-se um dos mais proeminentes correspondentes de guerra da época. Em seu trabalho, baseava-se tanto em fontes oficiais e entrevistas com líderes militares quanto em depoimentos de soldados comuns e civis, de modo que toda a sua obra está impregnada de uma forte tensão humana. Foi com rigor jornalístico de detalhes e informações e com extrema compaixão para com os dramas das pessoas envolvidas que Ryan escreveu a sua trilogia da Segunda Guerra Mundial: The longest day, 1959 (O mais longo dos dias), sobre o Dia D; The last battle, 1966 (A última batalha), sobre o final da Segunda Guerra Mundial e a queda de Berlim; e A bridge too far, 1974 (Uma ponte longe demais), sobre a malsucedida operação aliada Market Garden.