Poesia da recusa

Autor: Vários (ver informações no detalhe)
Editora: Perspectiva

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Sinopse

Em defesa de Mallarmé, afirmou Valéry, certa vez, que o trabalho severo, em literatura, se manifesta e se opera por meio de recusas; pode-se dizer que ele é medido pelo número de recusas. Da recusa estética (Mallarmé) à recusa ética (Tzvietáieva), se é que ambas não estão confundidas numa só, essa poesia, baluarte contra o fácil, o convencional e o impositivo, ficou à margem e precisa ser lembrada para que a sua grandeza essencial avulte sobre o aviltamento dos cosméticos culturais. Os poetas aqui reunidos têm em comum a bandeira da recusa. Nem todos os poetas apresentados neste livro pertencem, estritamente, à categoria dos 'inventores'. Mas todos são extraordinários artífices do ofício poético, com os quais há muito que aprender. E aqui estão representados, tanto quanto possível, por suas propostas mais radicais, seja pela linguagem seja pela postura ético-estética. De Kuhlmann a Dylan Thomas, a poesia se mostra, aqui, em toda a sua integridade ética e estética. Os textos escolhidos manifestam formas de desacordo com a sociedade ou com a vida, capazes de despertar esse ímpeto revolucionário nos leitores e fazer com que as suas vivências se enriqueçam com a sofrida experiência da recusa poética.

Dados

Título: Poesia Da Recusa

ISBN: 9788527307666

Idioma: Português, Francês, Inglês

Encadernação: Brochura

Formato: 15 x 20,5

Páginas: 364

Coleção: Signos - Vol. 42

Ano de edição: 2006

Edição:

Autor

AUGUSTO DE CAMPOS

Augusto de Campos nasceu em 1931 em São Paulo. Poeta, ensaísta e tradutor, foi um dos criadores da poesia concreta. Sua obra poética, iniciada com O Rei Menos o Reino (1951), está parcialmente coligida nos livros Viva Vaia (1979) e Despoesia (1994). Traduziu poetas modernos, como Mallarmé, Pound, Joyce, Cummings, Maiakóvski, e antigos, dos trovadores provençais aos simbolistas franceses. Crítico de poesia (Re-Visão de Sousândrade, com Haroldo de Campos, e Kilkerry, Pagu: Vida-Obra, entre outros) e de música (Balanço da Bossa, Música de Invenção). Tem tido acentuada participação em atividades relacionadas com as novas “mídias”, apresentando seus poemas em painéis eletrônicos, holografias, projeções em laser, animações computadorizadas e eventos multidisciplinares. Da parceria com o músico Cid Campos, surgiu o CD e o espetáculo Poesia é Risco (1995), performance “verbovocovisual” de poesia/música/imagem. As animações poéticas digitais – os Clip-Poemas – fizeram parte da exposição Arte/Suporte/Computador, na Casa das Rosas, em São Paulo.