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Autor: Erico Verissimo
Editora: Companhia das Letras
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Quando Rodrigo Cambará surge no povoado de Santa Fé, em outubro de 1828 - a cavalo, chapéu caído na nuca, cabeleira ao vento, violão a tiracolo -, parece chamar encrenca. Com a patente de capitão, obtida no combate com os castelhanos, é apreciador da cachaça, das cartas e das mulheres. Homem de espírito livre, não combina com os habitantes pacatos do local, mantidos no cabresto pelo despótico coronel Ricardo Amaral Neto.Mas depois de conhecer Bibiana Terra, nada convence Rodrigo a arredar o pé da aldeia. Nem a aspereza de Pedro, pai de Bibiana, nem a zanga do coronel, que não vê com bons olhos os modos do capitão. Nem mesmo o fato de a moça ser cortejada por Bento Amaral, filho de Ricardo. Voluntariosa, Bibiana desconfia das intenções do forasteiro. Rodrigo, porém, está apaixonado por ela e quer casar-se. Como ele mesmo diz, não tem medidas, "é oito ou oitenta". Para o capitão Cambará, é matar ou morrer, num descomedimento que sugere o descortinar de uma crise anunciada.Descrente dos valores prefixados, sejam eles impostos pelo governo ou pela Igreja, Rodrigo é insubordinável: "Se Deus fez o mundo e as pessoas, Ele já nos largou, arrependido". Personagem multifacetado, ora simpático ora cruel, revela o poder de Erico Verissimo de criar figuras cativantes. Extrato da trilogia O tempo e o vento, Um certo capitão Rodrigo mescla à ficção fatos da história brasileira, como a Revolução Farroupilha. Foi lançado, ainda em vida do autor, como romance à parte, dotado que é de vigor e encantamento próprios.
Título: Um Certo Capitao Rodrigo
ISBN: 9788535905984
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,5 x 18,5 x 1,2
Páginas: 184
Ano copyright: 2005
Coleção:
Ano de edição: 2005
Edição: 3ª
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Autor: Erico Verissimo
Erico Verissimo nasceu em 17 de dezembro de 1905 em Cruz Alta, no interior do Rio Grande do Sul. Trabalhou como bancário, balconista de armazém e farmacêutico até se mudar, aos 25 anos, para Porto Alegre. Na capital gaúcha, foi redator, diagramador e ilustrador da Revista do Globo, onde estreou como escritor com o conto Ladrões de gado. Ganhou diversos prêmios por sua obra literária, como o Jabuti (1966), o Juca Pato (1967), o do PEN Clube (1972) e o da Fundação Moinho Santista (1973). Tornou-se também um bem-sucedido autor de livros infantis e tradutor de obras importantes, como Contraponto, de Aldous Huxley. Erico Verissimo morreu em 1975, antes de concluir o segundo volume de suas memórias, Solo de clarineta, publicado postumamente.