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Autor: Atiq Rahimi
Editora: Estação Liberdade
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Na prosa lírica de "A balada do cálamo", o autor e diretor franco-afegão Atiq Rahimi procura dar forma à experiência vertiginosa do exílio, ao mesmo tempo em que relembra sua história de vida e a autodescoberta como artista. Oscilando entre o presente em Paris e o passado errante, o livro mistura memórias a reflexões artísticas, iluminadas por caligrafias e calimorfias (letras antropoformes) do autor. A história de Atiq se desenrola em três palcos principais: a Cabul da infância, onde aprendeu a grafar o alfabeto árabe com seu cálamo e vivenciou a prisão e a tortura de seu pai. De lá, a primeira fuga foi para a Índia, cuja rica e sensual cultura causou uma revolução interna no adolescente afegão. Por fim, a França, onde recebeu asilo cultural em 1984 e construiu uma carreira premiada como cineasta e romancista, marcada também por traços autobiográficos - Terra e cinzas ecoa a experiência de sua família na Guerra do Afeganistão; Syngué sabour foi inspirado pelo assassinato da amiga poeta afegã Nadia Anjuman pelo marido. Esta balada (nome dado a canções narrativas na Idade Média e que em francês significa também passeio) visita estes lugares e tempos reais, mas está centrada no não-lugar do exílio e da lembrança. Em seu autorretrato íntimo, o autor rodopia pelos temas da escrita, do desejo e da guerra, costurando-os com suratas do Alcorão e a poesia sufi.
Título: A balada do calamo
ISBN: 9788574482729
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,6 x 18,5 x 1,2
Páginas: 200
Ano copyright: 2018
Coleção:
Ano de edição: 2018
Edição: 1ª
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Atiq Rahimi (1962, Cabul, Afeganistão) iniciou sua carreira na França, após fugir de seu país durante a guerra civil na década de 1980. Formado em letras e cinema, publicou no Brasil os romances Terra e cinzas (2000) e As mil casas do sonho e do terror (2002), marcados por influências ocidentais e orientais. Rahimi adaptou Terra e cinzas para o cinema e apresentou-o no Festival de Cannes, em 2004. No ano passado, foi vencedor do mais importante prêmio de literatura da França, o Goncourt, por Syngué sabour: pedra de paciência, primeiro livro do autor escrito em francês. Exemplo de sua prosa poética, marcada por frases curtas e ritmadas, o romance descreve o dia-a-dia de uma mulher que cuida do marido em coma, ferido durante a guerra.