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Autor: Joaquim Nabuco
Editora: EDIÇOES LIVRE
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Cinco anos antes da promulgação da Lei Áurea, que extinguiu a escravidão no Brasil, Joaquim Nabuco publica uma de suas principais obras: O abolicionismo (1883). Neste livro, fundamental para a história de nosso país, analisa-se desde o tráfico de africanos e os crimes da escravatura até os fundamentos do movimento abolicionista. Nabuco expõe um sistema feroz, que impede o desenvolvimento de nossa nação, enquanto traça o cenário de um Brasil que clama pela liberdade e pela dignidade.
Título: O Abolicionismo
ISBN: 9786587495804
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 23 x 1,5
Páginas: 248
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2025
Edição: 1ª
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Autor: Joaquim Nabuco
Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo nasceu em 1849 em Recife, filho de José Tomás Nabuco de Araújo e Ana Benigna de Sá Barreto. Passou a infância no engenho Massangana, de propriedade de seus padrinhos, onde travou contato íntimo com a sociabilidade da escravidão nordestina, ligada à produção do açúcar. Ainda em criança mudou-se para o Rio de Janeiro, onde os pais passaram a residir e onde ele fez seus primeiros estudos. Em 1866, em São Paulo, ingressou na Faculdade de Direito, e dois anos depois voltou ao Recife, onde se graduou. São desta época seus primeiros textos sobre a escravidão e suas atuações iniciais como advogado. Teve a coragem de defender, então, o escravo Tomás, acusado de assassinato. Em 1870, voltou ao Rio de Janeiro, onde iniciou carreira no jornalismo e trabalhou como advogado no escritório do pai. Logo, porém, abandonou a advocacia, para viajar à Europa e aos Estados Unidos. Em 1878, eleito deputado por Pernambuco, deu início à campanha pelo Abolicionismo. Derrotado na eleição seguinte, voltou à Europa. Em Londres, escreveu O abolicionismo, publicado em 1883, e colaborou com artigos em jornais brasileiros. Retornou ao Brasil no ano seguinte e retomou a campanha abolicionista, com textos publicados na imprensa, como "O erro do Imperador" e "O eclipse do abolicionismo". Em 1888, estava ao lado da princesa Isabel quando da assinatura da Lei Áurea. Ainda se reelegeu deputado, mas a Proclamação da República o afastou da política por cerca de dez anos. Manteve-se monarquista convicto até se reaproximar da vida pública republicana, como diplomata, na virada do século. Na Inglaterra, para onde voltou em 1892, escreveu Balmaceda (1895), sobre a guerra civil do Chile, e Um estadista do Império (1896), sobre seu pai, o senador Nabuco de Araújo, livro que é considerado sua obra máxima. Ao lado do amigo Machado de Assis, estava entre os fundadores da Academia Brasileira de Letras, em 1896 e 1897. Em 1899, defendeu o Brasil na disputa com a Inglaterra pelos limites da Guiana Inglesa. No ano seguinte, publicou Minha formação e deu seguimento à carreira diplomática, servindo em Londres. Foi o primeiro embaixador brasileiro em Whashington, Estados Unidos, onde veio a falecer em 1910.