Me segura qu'eu vou dar um troço

Autor: Waly Salomao
Editora: Companhia das Letras

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Sinopse

Em 1970, Waly Salomão esteve preso no Carandiru por portar, nas palavras do próprio poeta, “uma bagana de fumo”, e ali começou a escrever seu primeiro livro, Me segura qu’eu vou dar um troço, que seria publicado em 1972. Entre a prosa, a poesia e o ensaio, esta obra visceral e revolucionária se tornaria determinante para o movimento de contracultura que floresceu no Brasil naquela década, tendo inspirado a apreciação crítica de leitores como Antônio Cândido, Heloísa Buarque de Hollanda e Antonio Cícero. Incluído em Poesia total, este clássico contemporâneo volta às livrarias em sua forma avulsa, capaz de nocautear o leitor por sua densidade e potência. O volume conta com cronologia inédita do autor.

Dados

Título: Me Segura Qu'eu Vou Dar Um Troço

ISBN: 9788535927290

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 12,5 x 18

Páginas: 126

Ano copyright: 2016

Coleção: Poesia De Bolso

Ano de edição: 2016

Edição:

Participantes

Autor: Waly Salomao

Autor

WALY SALOMAO

Waly Dias Salomão nasceu em 1943, em Jequié, Bahia, filho de pai sírio muçulmano e mãe beata sertaneja baiana. Sua obra Algaravias: Câmera de ecos ganhou o prêmio Alphonsus de Guimarães, da Biblioteca Nacional (1996), e o Jabuti, na categoria poesia, da Câmara Brasileira do Livro (1997). Preparou com Ana Duarte a obra póstuma do amigo e poeta piauiense Torquato Neto, morto em 1972, Últimos dias de Paupéria. Organizou e editou Alegria, alegria, de Caetano Veloso, e, com Lygia Pape e L. Figueiredo, Aspiro ao grande Labirinto, livro póstumo do artista plástico Hélio Oiticica, um de seus melhores amigos. O primeiro livro de poemas, Me segura qu’eu vou dar um troço, foi lançado em 1971. Os poemas presentes no título de estréia foram escritos durante a temporada na prisão, rabiscados na cela que ocupava no Carandiru. A diagramação ficou por conta de Hélio Oiticica. A partir da década de 70, o poeta se tornou uma referência constante na produção artística do país. Criou, junto com Torquato Neto, a emblemática revista Navilouca (1974), marco da poesia alternativa (marginal) brasileira. Também flertou diversas vezes com a MPB, realizando trabalhos em parcerias com nomes como Caetano Veloso, Antonio Cicero, Lulu Santos, João Bosco e Adriana Calcanhoto. Aproximou-se ainda do rock, produzindo, em 1997, o disco e o show Veneno Antimonotonia, para Cássia Eller. No início de 2003 foi nomeado Secretário do Livro e Leitura pelo ministro da cultura, Gilberto Gil mas só ficou a frente do cargo por quatro meses. Vítima de um câncer no intestino, ele morreu na manhã do dia 5 de maio daquele ano, no Rio de Janeiro, aos 59 anos. É autor de Lábia, Tarifa de embarque, O mel do melhor, Hélio Oiticica – Qual é o parangolé? e Pescados vivos (póstumo), entre outros.