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Autor: Yasunari Kawabata
Editora: Estação Liberdade
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O jogo japonês de tabuleiro em que dois adversários tentam encurralar o outro invadindo e controlando seu território é o ponto de partida do autor laureado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1968. Sua narração da partida histórica de despedida do grande mestre Shusai — originalmente publicada em série de reportagens no jornal Tokyo Nichi-nichi Shinbun — sofreu alterações e foi transformada em obra literária em 1954, tendo sido reconhecida pelo próprio Kawabata como uma de suas obras mais autênticas. Apesar de jogo de regras simples, mas de desenvolvimento extremamente complexo e repleto de sutilezas sempre exploradas pelos adversários, o que fascinaria Kawabata no go são o grande choque psicológico e a estrutura emocional dos jogadores num torneio infindável. A partida levou quase seis meses para chegar ao fim, entre tensões de bastidores, problemas de saúde dos adversários e acordos entre eles e a Associação Japonesa de Go, responsável pelo embate. Nas expressões dos jogadores, nas regras do jogo e na trajetória do grande mestre, Kawabata vê muito mais do que uma partida monumental, e nos revela o go como uma arte nobre, na qual se encontram, também, o Japão tradicional e o modernizante.
Título: O mestre de go
ISBN: 9788574482040
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,7 x 20,7
Páginas: 224
Ano copyright: 2011
Coleção:
Ano de edição: 2011
Edição: 2ª
Região:
Idioma:
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Prêmio Nobel de 1968, Yasunari Kawabata é considerado um dos representantes máximos da literatura japonesa do século XX. Nascido em Osaka em 1899, interessou-se por livros ainda adolescente, principalmente por clássicos do Japão, que viriam a ser uma de suas grandes inspirações. Kawabata estudou literatura na Universidade Imperial de Tóquio e foi um dos fundadores da Bungei Jidai, revista literária influenciada pelo movimento modernista ocidental, em particular o surrealismo francês. Acompanhado de jovens escritores, defenderia mais tarde os ideais da corrente neossen-sorialista (shinkankakuha), que visava uma revolução nas letras japonesas e uma nova estética literária, deixando de lado o realismo em voga no Japão em prol de uma escrita lírica, impressionista, atravessada por imagens nada convencionais. Ao contrastar o ritmo harmônico da natureza e o turbilhão da avalanche sensorial, Kawabata forjou insólitas associações e metáforas táteis, visuais e auditivas que surpreendem por revelar os processos de fragilização do ser humano diante do cotidiano, numa composição surrealista de elementos da cultura e filosofia orientais, personagens acuados e cenários inóspitos. Sua obsessão pelo mundo feminino, pela sexualidade humana e pelo tema da morte (presente em sua vida desde cedo, sob a forma da perda sucessiva de todos seus familiares) renderam-lhe antológicas descrições de encontros sensuais, com toques de fantasia, rememoração, inefabilidade do desejo e tragédia pessoal. Desgastado por excesso de compromissos, doente e deprimido, Kawabata suicidou-se em 1972.