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Autor: Jorge Amado
Editora: Gallimard
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Pris dans le tohu-bohu des idées et des illusions de ce siècle, Jorge Amado, Bahianais attaché à son « pays du cacao », n'a cessé de bourlinguer de par le monde. Il a beaucoup vu, beaucoup retenu des pays et des hommes. Rendu au port, Amado considère ses engagements sans regrets ni reniement. Car ce livre d'une vie est surtout celui du goût de vivre d'un homme. La vitalité prodigieuse de Jorge Amado, sa passion de l'amitié, ses éclats de joie, le rire, l'amour, l'érotisme animent continûment ces pages. Ce ne sont pas les notes quotidiennes d'un journal, pas des mémoires, mais un ouvrage sans exemple : un livre fait de « nouvelles » où les grands de ce monde, ses familiers et nombre d'inconnus sont devenus les personnages d'un roman où l'on retrouve chez l'écrivain de quatre-vingt ans maître de son art les qualités qui lui ont valu son succès à l'Est comme à l'Ouest, selon les pôles de cette Histoire personnelle. Une histoire dont la mort n'est pas absente. Jorge Amado le dit simplement : « Je veux seulement conter quelques histoires, certaines drôles, d'autres mélancoliques, comme la vie. La vie, ah, cette brève navigation de cabotage ! »
Título: Navigation de cabotage
ISBN: 9782070404735
Idioma: Francês
Encadernação: Brochura
Formato: 11 x 18
Páginas: 854
Ano copyright: 1992
Coleção: Folio - Vol. 3088
Ano de edição: 1998
Edição: 1ª
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Jorge Amado nasceu em 10 de agosto de 1912, em Itabuna, na Bahia, filho de João Amado de Faria e Eulália Leal. Aos dois anos, a família mudou-se para Ilhéus, onde o menino passou a infância e viveu experiências que marcariam sua literatura: a vida no mar, o universo da cultura do cacau e as disputas por terra. Começou a escrever profissionalmente como repórter aos catorze anos, em veículos como Diário da Bahia, O Imparcial e O Jornal. Na década de 1930 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde estudou direito e travou contato com artistas e intelectuais de esquerda, como Raul Bopp, Rachel de Queiroz, Gilberto Freyre, Graciliano Ramos, Vinicius de Moraes e José Lins do Rego. Estreou com o romance O país do Carnaval (1931). Durante o Estado Novo (1937-45), devido à sua intensa militância política, sofreu censuras, perseguições e chegou a ser detido algumas vezes. Foi eleito deputado federal pelo PCB em 1945. Entre os projetos de lei de sua autoria, estava o que instituía a liberdade de culto religioso. Nesse mesmo ano, conheceu Zélia Gattai, com quem se casou, teve dois filhos, João Jorge e Paloma, e viveu até os últimos dias. Nas décadas de 1940 e 50, viajou pela América Latina, Leste Europeu e União Soviética. Escreveu então seus livros mais engajados, como a biografia de Luís Carlos Prestes e a do poeta Castro Alves, além da trilogia Os subterrâneos da liberdade. Rompeu com o PCB nos anos 1950. A partir de então, sua literatura passou a dar mais relevo ao humor, à sensualidade, à miscigenação e ao sincretismo religioso, em livros como Gabriela, cravo e canela (1958), Tenda dos Milagres (1969), Tieta do Agreste (1977). Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1961, e ganhou prêmios importantes da literatura em língua portuguesa, como o Camões (1995), o Jabuti (1959 e 1997) e o do Ministério da Cultura (1997). A partir da década de 1980, passou a viver entre Salvador e Paris. Sua obra está publicada em mais de cinquenta países e foi adaptada com sucesso para o rádio, o cinema, a televisão e o teatro, transformando seus personagens em parte indissociável da vida brasileira. Jorge Amado morreu em 2001, alguns dias antes de completar 89 anos.