Home › Livros › Literatura e Ficção › Literatura Brasileira
Autor: Joao do Rio
Editora: BRASILIARIS
PREVISÃO DE POSTAGEM: Até 3 dias úteis.
De: R$ 50,00
Por: R$ 44,50
em até 3x sem juros
Essa coletânea de contos, publicada em 1910, mostra o estilo sádico, de terror, com contos em homenagem à Edgar Allan Poe, como o que dá título à coletânea, onde Rodolfo tem prazer em espetar alfinetes em mulheres. Histórias onde o autor ridiculariza a alta sociedade, mas ao mesmo tempo não perdoa os de poucos recursos, com sua vida inútil e finais tristes. Com um estilo atual e histórias que fazem você querer ler sem parar, João do Rio se consagra como um grande contista neste livro.Não tivesse falecido precocemente, João do Rio seria um dos autores mais prolíficos e importantes da literatura brasileira. Os contos desse volume mostram seu talento único ao mostrar quão falha e desinteressante é a classe alta da cidade do Rio de Janeiro no começo do século XX, onde o modelo e os hábitos franceses da Belle Époque predominavam.
Título: Dentro Da Noite
ISBN: 9788582652893
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21 x 0,9
Páginas: 158
Ano copyright: 2023
Coleção: Grandes Classicos Da Lingua Portuguesa - Vol. 35
Ano de edição: 2023
Edição: 1ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
Áudio Original:
Tempo de Duração:
Quantidade de discos:
Selo:
Código:
Autor: Joao do Rio
João do Rio é o pseudônimo literário de Paulo Barreto, cujo nome completo é João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto. Jornalista, cronista, contista e teatrólogo, João do Rio nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de agosto de 1881. Seu pai, o educador Alfredo Coelho, era adepto do Positivismo, e batizou o filho na igreja positivista, esperando que o pequeno Paulo viesse a seguir os passos de Teixeira Mendes. Mas Paulo Barreto jamais levaria a sério a igreja comtista, nem qualquer outra, a não ser como tema de reportagem. Fez os estudos elementares e de humanidades com o pai. Aos 16 anos, ingressou na imprensa. Em 1918, estava no jornal Cidade do Rio, ao lado de José do Patrocínio e o seu grupo de colaboradores. Surgiu então o pseudônimo de João do Rio. A princípio, seu objetivo ao adotar um nome genérico era permanecer anônimo. Contudo, foi por meio dessa designação que ele se tornou um marco na crônica urbana carioca. Seguiram-se outras redações de jornais, e João do Rio se notabilizou como o primeiro homem da imprensa brasileira a ter o senso da reportagem moderna. Começou a publicar suas grandes reportagens, que tanto sucesso obtiveram no Rio e em todo o Brasil, entre as quais "As religiões no Rio" e inquérito "Momento literário", ambos reunidos depois em livros. Nos diversos jornais em que trabalhou, ganhou enorme popularidade, consagrando-se como o maior jornalista de seu tempo. Usou vários pseudônimos, além de João do Rio, destacando-se: Claude, Caran d’ache, Joe, José Antônio José. Foi o criador da crônica social moderna. Como teatrólogo, teve grande êxito a sua peça A bela madame Vargas, representada pela primeira vez em 1912, no Teatro Municipal. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 7 de maio de 1910. Faleceu em 23 de junho de 1921.