Crueldade no feminino

Autor: Vários (ver informações no detalhe)
Editora: Companhia de Freud

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Sinopse

O gozo pelo macabro em suas diversas formas de representação não é fato novo e constitui para leitores e espectadores nunca enfadados uma maneira de viver as emoções cruéis e primitivas, recobertas pela civilização. Mas a multiplicação das "rainhas do crime" na literatura em séries abre uma interrogação nova. Estamos diante de um fenômeno que desenharia uma imagem do feminino com uma crueldade específica, diferente da "pulsão da crueldade" classicamente ligada por Freud à sexualidade masculina em sua conquista amorosa? O que nos ensinam a esse respeito outras romancistas, Collete em particular, ou homens quando falam das mães como Louis Guilloux e tantos outros. Que ecos estranhos ressoam dos cultos ainda atuais da "Virgem cruel" andaluza? As mulheres, autoras deste livro, reuniram suas respectivas competências em psicanálise, literatura e antropologia, para tentar extrair uma imagem original e específica da crueldade. Destas páginas emerge a fantasia de uma deusas mãe arcaica, onipotente e indiferente, face oculta desse continente negro em relação ao qual a aberração suprema seria imaginar que ele possa querer outra coisa que os objetos de sua própria completude.

Dados

Título: Crueldade no feminino

ISBN: 9788585717940

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 16 x 23

Páginas: 249

Ano copyright: 2004

Ano de edição: 2005

Edição:

Autor

JULIA KRISTEVA

Julia Kristeva nasceu em Sliven, na Bulgária, em 1941. É semioticista, crítica literária e romancista. Mudou-se para Paris em 1965 para estudar na École Pratique des Hautes Études e, atualmente, é diretora do Departamento de Ciência dos Textos e Documentos na Universidade de Paris 7 (Jussieu), além de psicanalista atuante. Como linguista, é autora de textos fundamentais no campo da chamada “teoria do texto” que influenciaram as humanidades em todo o mundo e também tiveram um impacto significativo no moderno debate feminista, não obstante suas discordâncias com as ativistas, cujo primeiro desdobramento, em 1969, foi justamente Séméiôtiké: Recherches pour une sémanalyse, publicado no Brasil com o título Introdução à semanálise. No mesmo ano publicou Le Langage, cet inconnu, e em seguida sua tese Le Texte du roman. Por sua vasta obra, inovadora e eclética, mereceu o reconhecimento internacional, expresso, entre outros, pelo prêmio Holberg (2004) por “seus trabalhos inovadores consagrados às problemáticas que estão no cruzamento entre linguagem, cultura e literatura”.