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Autor: Joao do Rio
Editora: José Olympio
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Clássico de João do Rio ganha sua primeira edição anotada, contextualizando histórica e culturalmente o Rio de Janeiro retratado sob o olhar de um dos maiores cronistas brasileiros. Vida vertiginosa é uma das maiores obras sobre a belle époque carioca. Nela, João do Rio lança um olhar investigativo sobre o Rio de Janeiro, então capital de um Brasil em franco processo de modernização. O prefeito Pereira Passos iniciou em 1903 uma série de reformas higienistas, urbanísticas e também de costumes, com o intuito principal de adequar a cidade aos padrões de desenvolvimento europeus. A crônica pioneira de João do Rio é resultado de suas deambulações, sua flânerie, por uma cidade efervescente, em completa transformação.Publicado originalmente em 1911, Vida vertiginosa é o testemunho criativo de um homem que registrava e pensava um mundo novo que apenas se insinuava. Um mundo que, na profunda velocidade que lhe é característica, não parou até hoje de multiplicar-se e acelerar-se na vertigem. A atualidade do livro fala por si só: conduzidos por um dos maiores cronistas brasileiros de todos os tempos, seus leitores e leitoras estão a um passo de descobrirem-se personagens.As 25 crônicas reunidas em Vida vertiginosa abordam temas como a competitividade no ambiente profissional, a realidade paralela vivida nas favelas, o complexo de inferioridade como legado do passado colonial, a decadência do sistema educacional, a crise da privacidade, o feminismo nascente e a importância dada às aparências, aspectos já presentes na sociedade da época.Esta é a primeira edição anotada desse clássico, construída para que leitores e leitoras contemporâneos possam conhecer o contexto histórico e cultural do Rio de Janeiro da belle époque. A edição conta ainda com introdução, cronologia e bibliografia do autor. Todo o material de apoio é assinado por Giovanna Dealtry, pesquisadora e professora de literatura brasileira do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Título: Vida Vertiginosa
ISBN: 9786558470328
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,6 x 20,5 x 2,5
Páginas: 336
Ano copyright: 2021
Coleção:
Ano de edição: 2021
Edição: 1ª
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Autor: Joao do Rio
João do Rio é o pseudônimo literário de Paulo Barreto, cujo nome completo é João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto. Jornalista, cronista, contista e teatrólogo, João do Rio nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de agosto de 1881. Seu pai, o educador Alfredo Coelho, era adepto do Positivismo, e batizou o filho na igreja positivista, esperando que o pequeno Paulo viesse a seguir os passos de Teixeira Mendes. Mas Paulo Barreto jamais levaria a sério a igreja comtista, nem qualquer outra, a não ser como tema de reportagem. Fez os estudos elementares e de humanidades com o pai. Aos 16 anos, ingressou na imprensa. Em 1918, estava no jornal Cidade do Rio, ao lado de José do Patrocínio e o seu grupo de colaboradores. Surgiu então o pseudônimo de João do Rio. A princípio, seu objetivo ao adotar um nome genérico era permanecer anônimo. Contudo, foi por meio dessa designação que ele se tornou um marco na crônica urbana carioca. Seguiram-se outras redações de jornais, e João do Rio se notabilizou como o primeiro homem da imprensa brasileira a ter o senso da reportagem moderna. Começou a publicar suas grandes reportagens, que tanto sucesso obtiveram no Rio e em todo o Brasil, entre as quais "As religiões no Rio" e inquérito "Momento literário", ambos reunidos depois em livros. Nos diversos jornais em que trabalhou, ganhou enorme popularidade, consagrando-se como o maior jornalista de seu tempo. Usou vários pseudônimos, além de João do Rio, destacando-se: Claude, Caran d’ache, Joe, José Antônio José. Foi o criador da crônica social moderna. Como teatrólogo, teve grande êxito a sua peça A bela madame Vargas, representada pela primeira vez em 1912, no Teatro Municipal. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 7 de maio de 1910. Faleceu em 23 de junho de 1921.