Espectros

Autor: Cecilia Meireles
Editora: Global

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Sinopse

Após ter lançado este ano Antologia Poética Cecília Meireles, Vaga música e Ilusões do mundo, a Global Editora leva às livrarias Espectros. Primeiro livro de Cecília Meireles, publicado em 1919, quando tinha aproximadamente 17 anos. Cecília era recém-formada pela Escola Normal do antigo Distrito Federal, no Rio de Janeiro, e reunia em livro 17 sonetos. Na apresentação desta edição, o crítico Henrique Marques-Samyn adiciona novas chaves de interpretação para estes poemas inaugurais ao identificar procedimentos técnicos que mais tarde se tornaram frequentes na poesia de Cecília Meireles. Henrique observa que o alheamento do mundo como condição que permite afastar o precário em busca de um sentido superior transparece em poemas como “Joana d’Arc” e “Evocação”. A tematização do passado e da memória, segundo ele, percorre todo o livro, mas se faz mais nítida em sonetos como “Maria Antonieta” e “Noite de Coimbra”. “Cabe considerar que, sem os anos de aprendizado parnasiano, talvez nossa autora não houvesse alcançado a dicção precisa que lhe é característica”, ressalta Marques-Samyn e completa: “O domínio formal patente na riqueza rítmica de sonetos como “Átila” e “Sortilégio”, só demonstra como Cecília Meireles, adolescente que, aos dezessete anos, publicava suas primeiras peças líricas, já exibia um manejo impecável dos recursos próprios da escrita poética. Com este pequeno volume, afinal, nascia um dos maiores nomes da poesia brasileira”.

Dados

Título: Espectros

ISBN: 9788526017764

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 14 x 23

Páginas: 80

Ano copyright: 2013

Ano de edição: 2013

Edição:

Participantes

Autor: Cecilia Meireles

Organizador: Andre Seffrin

Autor

CECILIA MEIRELES

Cecília Meireles, batizada Cecília Benevides de Carvalho Meireles, (Rio de Janeiro, 1901-1964) foi poeta, ensaísta, cronista, folclorista, tradutora, educadora e pintora e é considerada uma das vozes mais importantes das literaturas de língua portuguesa. Aos 3 anos de idade perdeu a mãe e não chegou a conhecer o pai, que morreu antes de seu nascimento. Órfã, foi criada pela avó materna, Jacinta Garcia Benevides. Casou-se em 1922 com Fernando Correia Dias, um artista plástico com quem teve três filhas. O marido cometeu suicídio em 1935 em razão da depressão. Viúva, casou-se novamente em 1940 com Heitor Vinícius da Silveira Grilo, professor e engenheiro agrônomo. Em 1919, publica seu primeiro livro de poemas intitulado Espectros. Em 1934, Cecília organiza a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro. Em 1939, a autora é agraciada com o Prêmio de Poesia Olavo Bilac concedido pela Academia Brasileira de Letras pelo livro Viagem. Entre os prêmios que recebeu, estão ainda: Prêmio de Tradução/Teatro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1962; e, no ano seguinte, ganhou o Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária, pelo livro Poemas de Israel, concedido pela Câmara Brasileira do Livro; no ano de sua morte, recebeu ainda o Jabuti de poesia pelo livro Solombra; e em 1965, o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra. Sua poesia foi traduzida para 8 idiomas, e musicada por nomes como Francisco Mingnone, Lamartine Babo e Fagner. Canção da Tarde no Campo, Ou Isto ou Aquilo, Viagem, Criança, meu Amor, Poema dos Poemas e Nunca mais são alguns de seus livros.