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Autor: Frantz Fanon
Editora: Ubu
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Primeiro livro de Frantz Fanon, Pele negra, máscaras brancas é um dos textos mais influentes dos movimentos de luta antirracista desde sua publicação, em 1952. Logo de início, se apresenta como uma interpretação psicanalítica da questão negra, tendo como motivação explícita desalienar pessoas negras do complexo de inferioridade que a sociedade branca lhes incute desde a infância. Assim, descortina os mecanismos pelos quais a sociedade colonialista instaura, para além da disparidade econômica e social, a interiorização de uma inferioridade associada à cor da pele – o que o autor chama de "epidermização da inferioridade". Não se compreende a questão negra fora da relação negro-branco. Com erudição, Fanon articula conceitos da filosofia, psicanálise, psiquiatria e antropologia, e autores como Hegel, Sartre, Lacan, Freud e Aimé Cesaire (referência literária, intelectual e política que perpassa toda a obra), numa notável linguagem poética, que nos conduz a uma reflexão sobre sua relação com o tema. Um dos principais efeitos da leitura da obra – diz o professor e pesquisador Deivison Faustino no posfácio a esta edição – é fazer leitores e leitoras se descobrirem, seja em sua vulnerabilidade e desamparo, seja angustiados sob a consciência de seus pecados, ou ainda como demônios que impõem sofrimento e dominação a outros, mesmo que a princípio se vejam como anjos. Em um momento de ampliação da luta antirracista e conscientização e incorporação de brancas e brancos a essa luta, este livro continua sendo transformador, em busca de uma sociedade realmente livre e igualitária.
Título: Pele negra, mascaras brancas
ISBN: 9786586497205
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 20,8 x 1,8
Páginas: 256
Ano copyright: 2020
Coleção:
Ano de edição: 2020
Edição: 1ª
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Grada Kilomba (Lisboa, 1968) é escritora, teórica, psicóloga e artista interdisciplinar. É descendente de angolanos, portugueses e são-tomenses, e hoje vive em Berlim. Trabalha linguagens híbridas que unem texto, performance, encenação, instalação, coreografia e vídeo. Formou-se em psicologia clínica e psicanálise, em Lisboa, e trabalhou com sobreviventes das guerras de Angola e Moçambique. Em 2008, recebeu uma bolsa para o doutorado em filosofia na Freie Universität Berlin. Leccionou em universidades internacionais, entre elas a Humboldt Universität Berlin. Seu livro Memórias da Plantação (2019), publicado originalmente em 2008, é uma compilação de episódios do racismo cotidiano, baseado em conversas com mulheres da diáspora africana. A obra acompanha sua exposição no Brasil, Desobediências Poéticas, na Pinacoteca de São Paulo. Seus trabalhos já foram apresentados na 32ª Bienal de São Paulo, na 10ª Bienal de Berlim, na Documenta 14, entre outras.