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Autor: Ailton Krenak
Editora: Companhia das Letras
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Uma parábola sobre os tempos atuais, por um de nossos maiores pensadores indígenas.Ailton Krenak nasceu na região do vale do rio Doce, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade de extração mineira. Neste livro, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma “humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”. Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais. Somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo. “Nosso tempo é especialista em produzir ausências: do sentido de viver em sociedade, do próprio sentido da experiência da vida. Isso gera uma intolerância muito grande com relação a quem ainda é capaz de experimentar o prazer de estar vivo, de dançar e de cantar. E está cheio de pequenas constelações de gente espalhada pelo mundo que dança, canta e faz chover. [...] Minha provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história.”Desde seu inesquecível discurso na Assembleia Constituinte, em 1987, quando pintou o rosto com a tinta preta do jenipapo para protestar contra o retrocesso na luta pelos direitos indígenas, Krenak se destaca como um dos mais originais e importantes pensadores brasileiros. Ouvi-lo é mais urgente do que nunca. Esta nova edição de Ideias para adiar o fim do mundo, resultado de duas conferências e uma entrevista realizadas em Portugal entre 2017 e 2019, conta com posfácio inédito de Eduardo Viveiros de Castro.
Título: Ideias Para Adiar O Fim Do Mundo
ISBN: 9788535933581
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 11 x 16 x 0,7
Páginas: 104
Ano copyright: 2020
Coleção:
Ano de edição: 2020
Edição: 2ª
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Autor: Ailton Krenak
Eduardo Viveiros de Castro (Rio, 1951) é autor da coletânea de ensaios A inconstância da alma selvagem (2002), um marco da antropologia brasileira, que delineia as bases do perspectivismo ameríndio. A teoria, apresentada em artigo de sua autoria em 1996, teve grande repercussão não apenas nas ciências sociais, mas nas humanidades de modo geral e também na literatura. Entre 1975 e 1988, realizou pesquisas de campo entre os Yawalapíti do Parque do Xingu (MT) e os Araweté do igarapé Ipixuna, no Médio Xingu (PA). Professor no Museu Nacional da UFRJ, mantém vínculos acadêmicos na França (CNRS) e no Reino Unido (King’sCollege e Universidade de Cambridge).É um críticocombativo, em entrevistas e nas redes sociais, do modelo de desenvolvimento econômico implantado no Brasil, sobretudo na Amazônia.