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Autor: Amos Oz
Editora: Companhia das Letras
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A turbulência política de Israel surge constantemente na literatura de Amós Oz, mas não em O mesmo mar. Neste romance introspectivo e poético, as guerras existem, mas são guerras da intimidade - como a do próprio Oz, que no livro aparece no papel de um escritor e faz referência a uma tragédia pessoal: o suicídio de sua mãe, quando ele tinha doze anos. A certa altura da narrativa, uma mulher jovem vai lhe dizer que há algo de ridículo num homem que há 45 anos está de luto pela mãe. O autor, entretanto, é uma personagem a mais, e o vigor do romance evidentemente não se vincula a essa exposição autobiográfica direta.O mesmo mar surpreende antes de tudo pelo alto grau de elaboração literária, pela profusão e riqueza de suas formas. O enredo vai se revelando numa seqüência de seções curtas, compostas às vezes no tom casual e ameno das conversas de todo dia, às vezes como parábola bíblica, fábula, sonho ou poema. O mundo em que vivem as personagens de Amós Oz é barulhento, mas o romance, paradoxalmente, cria um intimismo que convida os leitores a se concentrar no que elas estão dizendo.
Título: O mesmo mar
ISBN: 9788535901313
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14,00 X 21,00
Páginas: 328
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2001
Edição: 1ª
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Amós Oz nasceu em Jerusalém em 1939. Sua família incluía estudiosos e professores, alguns dos quais militantes de direita sionistas, que emigraram para Israel no início da década de 1930, vindos da Rússia e da Polônia. Em 1954, aos 15 anos, Amós Oz se rebelou contra o mundo de seu pai e deixou Jerusalém para morar e trabalhar no Kibutz Hulda, onde completou o ensino médio. Após completar seu serviço militar em 1961, ele retornou ao kibutz para trabalhar nos campos de algodão. Com vinte e poucos anos, seus primeiros contos foram publicados no principal periódico literário do Keshet, antes que a assembléia do kibutz o mandasse de volta a Jerusalém para estudar filosofia e literatura na Universidade Hebraica. Com seu diploma de bacharel, ele retornou ao Kibbutz Hulda onde, durante vinte e cinco anos, dividiu seu tempo entre escrever, cultivar e ensinar na Kibbutz High School. Desde a guerra de 1967, Amós Oz publicou numerosos artigos e ensaios sobre o conflito árabe-israelense, fazendo campanha por um compromisso israelense/palestino baseado no reconhecimento mútuo e coexistência entre Israel e um Estado palestino na Cisjordânia e em Gaza. Como uma das principais figuras do movimento israelense pela paz desde 1967, seus artigos, ensaios e atividades políticas fizeram dele uma figura importante em todo o mundo. Faleceu em 28 de dezembro de 2018.