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Autor: Hilda Hilst
Editora: Companhia das Letras
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A intensa e prolífica atividade literária de Hilda Hilst se desdobrou em livros de ficção e em peças de teatro, mas foi na poesia que ela deu início e fim à sua carreira. Ao longo de 45 anos, entre 1950 e 1995, a poeta publicou em pequenas tiragens graças ao entusiasmo de editoras independentes — com destaque para Massao Ohno, seu amigo e principal divulgador. No início dos anos 2000, os títulos de Hilda passaram a ser publicados pela Globo, editora com ampla distribuição. Nessa época, a sua escrita, até então considerada marginal e hermética, começou a receber o interesse de uma legião de leitores e estudiosos. Agora, a Companhia das Letras reúne, pela primeira vez, toda a lavra poética da autora de Bufólicas em um só livro, que inclui, além de mais de 20 títulos, uma seção de inéditos e fortuna crítica. O material contém posfácio de Victor Heringer, carta de Caio Fernando Abreu para Hilda, dois trechos de Lygia Fagundes Telles sobre a amiga e uma entrevista cedida a Vilma Arêas, publicada no Jornal do Brasil em 1989.A poesia de Hilda — que ganha forma em cantigas, baladas, sonetos e poemas de verso livre — explora a morte, a solidão, o amor erótico, a loucura e o misticismo. Ao fundir o sagrado e o profano, a poeta se firmou como uma das vozes mais transgressoras da literatura brasileira do século XX.
Título: Da Poesia
ISBN: 9788535928853
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,7 x 21
Páginas: 584
Ano copyright: 2017
Coleção:
Ano de edição: 2017
Edição: 1ª
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Autor: Hilda Hilst
Hilda Hilst nasceu em 1930, em Jaú. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo. Hilda Hilst publicou seu primeiro livro de poesia, Presságio, em 1950 e, a partir de 1954, passou a se dedicar integralmente à produção literária. Entre 1955 e 1962, publicou diversas obras de poesia, entre elas Balada do festival e Ode fragmentária. Ainda nesta época, seus versos serviram de inspiração para Adoniran Barbosa, que compôs as músicas Quando te achei e Quando tu passas por mim, baseado nos poemas do livro Trovas de muito amor para um amado senhor. Entre 1965 e 1966 transferiu-se para Campinas, onde passou a morar na "Casa do Sol", construção próxima à fazenda de sua mãe e que foi freqüentada por artistas de diversas áreas. Em 1968 escreveu peças teatrais, como O visitante e O novo sistema. Em 1992, passou a colaborar como cronista no "Caderno C", do jornal Correio Popular, de Campinas, onde permaneceu até 1995. Dentre as diversas obras da autora, destacam-se A obscena senhora D, Bufólicas, Fluxo-floema, seu primeiro livro de ficção, e a trilogia obscena composta pelos títulos O caderno rosa de Lori Lamby, Contos d'escárnio/Textos grotescos e Cartas de um sedutor. Além do Prêmio Moinho Santista pelo conjunto da obra poética, recebido em 2002, Hilda Hilst foi agraciada com o Prêmio Anchieta de Teatro pela peça O verdugo, em 1969; com o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) na categoria "Melhor livro do ano" em 1977, por Ficções; com o Grande Prêmio da Crítica pelo conjunto da obra, também da APCA, em 1981; e ainda com o Prêmio Jabuti por Rútilo nada, em 1994, entre outros. Hilda Hilst faleceu em 4 de fevereiro de 2004, em Campinas.