Home › Livros › Literatura e Ficção › Poesia Brasileira
Autor: Haroldo de Campos
Editora: Editora 34
PREVISÃO DE POSTAGEM: Até 3 dias úteis.
De: R$ 96,00
Por: R$ 85,44
em até 3x sem juros
Prosa ou poesia? Talvez proesia, como já foi sugerido sobre esta obra de Haroldo de Campos (1929-2003). Ou, nas palavras do próprio autor, “audiovideotexto, videotextogam”. Galáxias (1984) é de difícil classificação. Na literatura brasileira, constitui projeto único. Trata-se de um conglomerado de palavras, referências e recursos barrocos, dispostos num longo encadeamento de imagens e significantes que deixam entrever alguns resquícios de narração. Não há pontuação ou letras maiúsculas. Também não há interrupções, exceto pelo branco da página, que se opõe ao que nela está registrado. A unidade temática, segundo o artista-acadêmico-tradutor, está somente na “viagem como livro e o livro como viagem”. Para construí-la, ele transcendeu os valores do Concretismo que ajudou a erigir para impulsionar a convergência entre literatura nacional e universal. Diferentes línguas e influências atuam no e sobre o texto, arrancando dele a unidade cultural que costumeiramente cercearia suas liberdades. Resulta daí uma obra livre, na qual, segundo Paulo Leminski, caberia tudo. Diferentemente dos poemas mais famosos do irmão, Augusto de Campos, este Galáxias é bem pouco conhecido entre o público não-especializado. Um dos motivos foi provavelmente a escassez de exemplares da primeira edição. Para alguns críticos, o desconhecimento se deve à monotonia e ao excesso de invencionismo. Polêmicas à parte, é inegável que Haroldo trouxe contribuições à literatura contemporânea brasileira.
Título: Galaxias
ISBN: 9788573263008
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 18 x 27
Páginas: 128
Ano copyright: 2011
Coleção:
Ano de edição: 2004
Edição: 2ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
Áudio Original:
Tempo de Duração:
Quantidade de discos:
Selo:
Código:
Haroldo de Campos, estudioso e tradutor de inúmeras línguas, foi responsável, juntamente com seu irmão Augusto de Campos e com Décio Pignatari, pela principal vertente da poesia concreta em São Paulo. Autor de inúmeros livros, destacou-se por suas traduções/transcriações.