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Autor: Lima Barreto
Editora: Planeta do Brasil
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Uma nova edição com notas e ilustrações de um dos maiores clássicos de Lima Barreto! Publicado primeiramente na revista Cruz e Souza em 1923, este póstumo romance de Lima Barreto narra a história de Clara dos Anjos, a filha negra e humilde de um carteiro, que se apaixona por Cassi Jones, um músico branco e sedutor. Conhecido por enganar moças pobres, destruir casamentos e conceber filhos bastardos, Cassi passa a vida ludibriando mulheres. Mas ele sempre se safa, graças à influência de sua família e à arrogância de sua mãe, Dona Salustiana, que se preocupa mais com uma suposta origem nobre do que com as vítimas do filho. Excessivamente protegida por seus pais, Dona Engrácia e Joaquim, Clara torna-se uma mulher ingênua e, portanto, presa fácil de Cassi. Enganada por falsas promessas, ela está destinada a enfrentar o desprezo social e a desilusão amorosa.Com prefácio do professor e escritor João Marcos Bigon e posfácio de Tatiany Leite, organizadora da Coleção Clássicos Planeta, esta obra reflete sobre as injustiças da sociedade brasileira, retratada em ricos detalhes no subúrbio do Rio de Janeiro, revelando o impacto cruel do racismo e das desigualdades sobre os mais vulneráveis.
Título: Clara Dos Anjos: Coleção Clássicos
ISBN: 9788542231960
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21 x 1
Páginas: 240
Ano copyright: 2025
Coleção: Classicos - Vol. 2
Ano de edição: 2025
Edição: 1ª
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Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu no Rio de Janeiro, em 1881. A mãe, escrava liberta, morreu quando o filho tinha seis anos. A abolição da escravatura ocorreu em 1888, no dia de seu aniversário de sete anos, mas as marcas desse período, o preconceito racial e a difícil inserção de negros e mulatos na sociedade brasileira nunca deixaram de ocupar o centro de sua obra literária. Em 1900, o escritor deu início aos registros do Diário íntimo, com impressões sobre a cidade e a vida urbana do Rio de Janeiro. Lima Barreto começa sua colaboração mais regular na imprensa em 1905, quando escreve reportagens, publicadas no Correio da Manhã, sobre a demolição do Morro do Castelo, no centro do Rio, consideradas um dos marcos inaugurais do jornalismo literário brasileiro. Na mesma época, começa a escrever a primeira versão de Clara dos Anjos, livro que seria publicado apenas postumamente, e elabora os prefácios de dois romances: Recordações do escrivão Isaías Caminha e Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá. No romance Recordações do escrivão Isaías Caminha, o jornal Correio da Manhã e seu diretor de redação são retratados de maneira impiedosa, e Lima Barreto tem então seu nome proscrito na grande imprensa carioca. O escritor passa a publicar crônicas, contos e peças satíricas em veículos como Fon-Fon, Careta e O Malho. Em 1911, escreve e publica Triste fim de Policarpo Quaresma em folhetim do Jornal do Comércio. Postumamente saem Os bruzundangas e as crônicas de Bagatelas e Feiras e mafuás. Morreu no Rio de Janeiro, em 1922.