Home › Livros › Infanto-Juvenil › Juvenil
Autor: Vários (ver informações no detalhe)
Editora: Companhia Editora Nacional
PREVISÃO DE POSTAGEM: Até 12 dias úteis.
Não consta quantidade deste produto em nossos estoques.
Para obtê-lo, este terá que ser adquirido junto a nossos fornecedores mediante checagem prévia de disponibilidade.
R$ 36,00
em até 3x sem juros
Críticas às injustiças sociais e ao comportamento mesquinho dos poderosos estão presentes nessa seleção de obras de quatro grandes nomes da poesia brasileira: Gregório de Matos, Castro Alves, Joaquim de Sousândrade e Cruz e Sousa.
Título: Liberdade: A Poesia Que Desafiou Os Poderosos
ISBN: 9788504006254
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,5 x 20,5
Páginas: 64
Ano copyright: 2003
Coleção: Toque De Letra
Ano de edição: 2004
Edição: 1ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
Áudio Original:
Tempo de Duração:
Quantidade de discos:
Selo:
Código:
Autor: Gregorio de Matos | Castro Alves | Joaquim de Sousandrade | Cruz e Sousa
Cruz e Sousa, poeta catarinense, negro, nascido filho de escravos, educado pela branca senhora Dona Clara, esposa do Marechal Xavier de Sousa, de quem herda o sobrenome, coisa comum na época para os escravos. João da Cruz e Sousa nasceu em 24 de novembro de 1861, na cidade de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis). Filho dos escravos alforriados Guilherme da Cruz e Carolina Eva da Conceição, trazia nas artérias sangue sem mescla da África. Depois de uma vida de misérias, doenças e humilhações, morreu em 19 de março de 1898, na cidade de Sítio, Minas, para onde fora transportado às pressas, vencido pela tuberculose e em busca de melhores ares. Em sua rápida vida de somente trinta e seis anos, percorreu todo um ciclo de experiências de grande sofrimento: loucura da mulher, morte dos filhos, indiferença da crítica e dos outros escritores e poetas. Cruz e Sousa foi o verdadeiro poeta canibal, antecipando e muito Oswald de Andrade, os manifestos modernistas e as inquietações e estranhamentos da poesia do século XX. Leu, converteu, transformou diferenças e variedades, abrasileirou franceses, influenciou latino-americanos e continua até hoje a nos surpreender. Assimilou o que quis dos poetas que leu, deglutiu-os e vomitou-os em poemas fantásticos revirginados de seus precursores reencontrando toda uma família de espíritos, uma verdadeira confraria, a dos escritores de fantasia! Foi um verdadeiro poeta moderno com todas as conotações da palavra em cada época. Como Baudelaire, na França, Cruz e Sousa, no Brasil, foi o introdutor da modernidade.