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Autor: Mario de Andrade
Editora: Tinta da China (BR)
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Maior clássico da literatura de viagem brasileira, O turista aprendiz ganha uma nova edição com apresentação da pesquisadora, tradutora e podcaster Flora Thomson-DeVeaux. Registro da expedição à Amazônia que o escritor paulista fez em 1927 na comitiva da mecenas Olívia Guedes Penteado, o livro foi publicado pela primeira vez nos anos 70, depois da morte do autor, em 1945. O título fundamental da obra de Mário de Andrade, este diário de viagem pela Amazônia mistura relatos, descrições arrebatadas de um escritor paulista na floresta, comentários mordazes e passeios pela ficção.Realizada entre maio e agosto de 1927, a incursão de Mário pela floresta brasileira o levou até o Peru e a Bolívia um ano depois da escrita de Macunaíma, e na companhia da mecenas Olívia Guedes Penteado. Depois de estudar trabalhos de antropólogos e exploradores sobre as cosmologias de povos indígenas no Brasil, Mário ansiava por ter contato direto com a Amazônia e suas fascinantes culturas.Preparado para publicação mas ainda inédito quando Mário morreu em 1945, o diário, atualmente ausente das livrarias brasileiras, tem apresentação de Flora Thomson-DeVeaux, pesquisadora que traduziu a obra para o inglês. “Todos os viajantes felizes se parecem. Cada viajante infeliz é infeliz à sua maneira. E poucos viajantes infelizes se sentindo deslocados e fora do lugar são tão interessantes quanto Mário de Andrade na Amazônia”, escreve Flora.
Título: O Turista Aprendiz
ISBN: 9786584835306
Idioma: Português
Encadernação: Capa dura
Formato: 14 x 19,5
Páginas: 224
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2024
Edição: 1ª
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Autor: Mario de Andrade
Mário de Andrade nasceu em São Paulo no ano de 1893. Intelectual de uma riqueza impressionante, foi poeta, contista, romancista, musicólogo, cronista, esteta, epistológrafo, crítico de artes, de literatura, além de folclorista; tendo exercido enorme influência nas gerações que lhe sucederam. Em 1917, publicou seu primeiro livro, sob o pseudônimo de Mário Sobral, intitulado Há uma gota de sangue em cada poema, uma espécie de ensaio para 1922, quando participaria da Semana de Arte Moderna de São Paulo, movimento que mexeria com as bases da arte brasileira. No entanto, foram as inovações formais de outra obra poética sua, Pauliceia desvairada, publicada justamente em 1922, que o consolidaram como um dos maiores poetas da literatura brasileira. O célebre “Prefácio interessantíssimo”, texto de abertura da obra, tornou-se emblemático do movimento modernista no Brasil, podendo ser lido também como uma espécie de manifesto da poesia andradiana. A estreia de Mário como romancista se dá com Amar, verbo intransitivo (1927), livro bem-recebido pelos escritores modernistas, mas criticado pela intelectualidade tradicional, que estranha a temática ousada e censura certo desrespeito às regras gramaticais. Nesse texto, já se antecipa o experimentalismo de linguagem radicalizado em Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de 1928, verdadeiro marco do modernismo brasileiro e uma das narrativas mais singulares de nossa literatura. Nesta obra, Mário de Andrade potencializa o uso literário da linguagem oral e popular e mistura folclore, lendas, mitos e manifestações religiosas de vários recantos do Brasil, como se fizessem parte de uma unidade nacional. Morreu em 1945, aos 52 anos, deixando um vazio nas Letras e mais de vinte livros publicados.