Murphy

Autor: Samuel Beckett
Editora: Companhia das Letras

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Sinopse

Estreia no romance do autor irlandês ganhador do Nobel, Murphy revela um Beckett cético e ironista incansável, surpreendentemente barroco, numa obra extraordinária sobre a solidão e a incomunicabilidade, a falha e a linguagem.Num quarto de pensão fuleiro, situado no subúrbio de Londres, nu e amarrado por vontade própria a uma cadeira de balanço, Murphy se esforça por fugir aos encantos do mundo exterior, aos apetites do corpo, e se refugiar nas profundezas da sua mente.Ao contrário do sol, que na abertura desta obra brilha, “sem alternativa, sobre o nada de novo”, em Murphy, Samuel Beckett não apenas inova, como inscreve seu nome na tradição da alta comédia filosófica, conferindo forma pessoal ao gênero praticado por Cervantes, Rabelais, Joyce, entre outros. Arquétipo do solipsismo dos heróis beckettianos, “nascido aposentado”, o protagonista sonha com um mergulho em seus abismos interiores, entregue a uma vida mental e livre de compromissos mundanos: mulheres (a noiva deixada para trás ao trocar Dublin por Londres; a namorada que insiste para que arrume um emprego), amigos (o poeta Ticklepenny; o filósofo de quem se fez discípulo; um pitagórico) e figuras inconvenientes ocasionais (o detetive contratado para localizá-lo, por exemplo). Numa narrativa em que o primor estilístico não é o menor dos prazeres — “no princípio era o trocadilho”, proclama, joyceano, o romance —, Beckett corta as amarras com a convenção realista e se impõe, inventor de linguagem, desde o princípio.

Dados

Título: Murphy

ISBN: 9786559212293

Idioma: Português

Encadernação: Capa dura

Formato: 14,3 x 21,8 x 2

Páginas: 272

Ano copyright: 2022

Ano de edição: 2022

Edição:

Participantes

Autor: Samuel Beckett

Tradutor: Fabio de Souza Andrade

Autor

SAMUEL BECKETT

Samuel BeckettNasceu perto de Dublin, na Irlanda, em 1906 e foi criado por uma família protestante da classe média. Aos 23 anos foi premiado por um poema titulado "Whoroscope" (1930) no qual, através do filósofo Descartes, contempla a transitoriedade da vida, tema tão recorrente em sua obra. Entre 1946 e 1953, Beckett inicia uma fase de grande criatividade, escrevendo peças como Esperando Godot (1952), contos e romances nos quais explora a impotência, a imobilidade e a solidão humanas como elementos responsáveis pelo "câncer do tempo". Murphy (1938), Molloy (1951), Malone morre (1951), Watt (1953) e O inominável (1953) são seus principais romances. Prêmio Nobel de Literatura em 1969, Beckett é um dos fundadores do teatro do absurdo. Faleceu em Paris em 1989, aos 83 anos de idade.