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Autor: Hilda Hilst
Editora: L&PM Pocket
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"Distopias hilstianasEnsaio biobibliográfico de Leusa AraújoApresentação de Carlos Eduardo dos Santos Zago“Há, em Hilda Hilst, uma recusa do outro e, ao mesmo tempo, a vontade de se ‘despejar’ nele, de nele encontrar algo de si mesma.”Anatol RosenfeldMais conhecida como poetisa e romancista, Hilda Hilst (1930-2004) escreveu também, na década de 60, oito peças teatrais. Os textos dramatúrgicos foram montados em diferentes ocasiões, mas circularam apenas esparsamente entre os leitores brasileiros. De caráter profundamente alegórico, repleto de referências, o teatro de Hilda trata da opressão do indivíduo e do peso do poder político, e suas peças são hoje tão atuais quanto quando foram escritas.Em “A empresa”, texto de 1967, a protagonista, América, debate-se entre o fervor revolucionário e a pressão pela repetição de modelos existentes. “O novo sistema”, escrita em 1968, tem caráter distópico: vê-se a passagem para um modelo autoritário de educação, em que a reflexão e o indivíduo não são possíveis. A nova ordem se reflete inclusive na linguagem, mas o Menino não se curva à experiência e sabota os planos totalitários.A publicação destas peças vem a completar a bibliografia de uma das mais importantes vozes da literatura em língua portuguesa do século XX."
Título: Teatro Completo Vol.4: A Empresa E O Novo Sistema
ISBN: 9786556660844
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 10,7 x 17,8 x 0,9
Páginas: 192
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2023
Edição: 1ª
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Autor: Hilda Hilst
Hilda Hilst nasceu em 1930, em Jaú. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo. Hilda Hilst publicou seu primeiro livro de poesia, Presságio, em 1950 e, a partir de 1954, passou a se dedicar integralmente à produção literária. Entre 1955 e 1962, publicou diversas obras de poesia, entre elas Balada do festival e Ode fragmentária. Ainda nesta época, seus versos serviram de inspiração para Adoniran Barbosa, que compôs as músicas Quando te achei e Quando tu passas por mim, baseado nos poemas do livro Trovas de muito amor para um amado senhor. Entre 1965 e 1966 transferiu-se para Campinas, onde passou a morar na "Casa do Sol", construção próxima à fazenda de sua mãe e que foi freqüentada por artistas de diversas áreas. Em 1968 escreveu peças teatrais, como O visitante e O novo sistema. Em 1992, passou a colaborar como cronista no "Caderno C", do jornal Correio Popular, de Campinas, onde permaneceu até 1995. Dentre as diversas obras da autora, destacam-se A obscena senhora D, Bufólicas, Fluxo-floema, seu primeiro livro de ficção, e a trilogia obscena composta pelos títulos O caderno rosa de Lori Lamby, Contos d'escárnio/Textos grotescos e Cartas de um sedutor. Além do Prêmio Moinho Santista pelo conjunto da obra poética, recebido em 2002, Hilda Hilst foi agraciada com o Prêmio Anchieta de Teatro pela peça O verdugo, em 1969; com o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) na categoria "Melhor livro do ano" em 1977, por Ficções; com o Grande Prêmio da Crítica pelo conjunto da obra, também da APCA, em 1981; e ainda com o Prêmio Jabuti por Rútilo nada, em 1994, entre outros. Hilda Hilst faleceu em 4 de fevereiro de 2004, em Campinas.