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Autor: Max Martins
Editora: Edufpa
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Pode-se considerar Colmando a lacuna como o derradeiro livro de poemas então inteiramente inéditos que Max publicou em vida. Poemas à amizade, à natureza, ao erotismo sempre, mas também poesia-anotação de viagens e um diário íntimo, dando notícia da decadência do próprio corpo e das primeiras mazelas da velhice. “Auto-retrato com colagem”, “Não”, “Koan da catarata” — é neste livro onde males e enfermidades lentamente vão ocupando o seu lugar no repertório do poeta. Aquele que um dia caminhou sob a luz é também aquele que agora, sempre pelas mãos da poesia, prepara o caminho para morrer. Colmando a lacuna é um livro-despedida. No posfácio de José Edison Ferreira, filósofo e amigo próximo do poeta, lê-se: “Foi durante esses longos anos com quem me senti mais despojado para falar de poesia, ao presenciar a maneira como nosso poeta encontrava para celebrar e sacralizar as pequenas coisas, pelo toque carinhoso de suas palavras, ao animá-las graciosamente”. Colmando a lacuna integra a coleção da poesia completa de Max Martins, planejada em onze volumes, com organização de Age de Carvalho.
Título: Colmando A Lacuna
ISBN: 9788524705274
Idioma: Português
Encadernação: Capa dura
Formato: 13 x 19 x 0,39
Páginas: 74
Ano copyright:
Coleção: Max Martins - Poesia Completa - Vol. 10
Ano de edição: 2015
Edição: 1ª
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País de produção:
Formato de tela:
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Autor: Max Martins
Max Martins nasceu em 20 de junho de 1926, em Belém do Pará. Seus primeiros textos foram publicados no jornal O Colegial. Entre 1946 e 1951, passa a publicar regularmente no suplemento literário da Folha do Norte os poemas que viriam a integrar o seu livro de estreia, O estranho (1952). Com edições esparsas durante as décadas de 1950 até o final da de 1970, Max publicou intensamente durante toda a década de 1980. É nesta década também que constrói a sempre sonhada cabana na praia do Marahu, na ilha do Mosqueiro, emblemática dentro de sua obra, e mantém intensa cooperação com Age de Carvalho, com quem passará longa temporada de seis meses em Viena, Áustria, em 1990. De 1991 a 1994, dirigiu a Fundação Cultural Casa da Linguagem, em Belém. Em 1993, recebeu o Prêmio Olavo Bilac de poesia, da Academia Brasileira de Letras, pelo livro Não para consolar. Sai na Alemanha a tradução de Para ter onde ir (Der OrtWohin), de Burkhard Sieber, em 2006. Em 2001, foi agraciado com o título de doutor honoris causa pela UFPA. Max Martins faleceu em 9 de fevereiro de 2009, em Belém, aos 82 anos.