Home › Livros › Literatura e Ficção › Literatura Brasileira
Autor: Lima Barreto
Editora: Nova Fronteira
PREVISÃO DE POSTAGEM: Até 4 dias úteis.
De: R$ 74,90
Por: R$ 66,66
em até 3x sem juros
Este volume, organizado pela jornalista e doutora em literatura Isabel Travancas, busca levar ao jovem leitor um dos mais importantes escritores brasileiros. Marginalizado em função de seu olhar crítico da sociedade brasileira, Lima Barreto não recebeu a atenção que mereceu em vida e ainda hoje é pouco conhecido pelos leitores. Este livro apresenta um apanhado geral de sua obra, mostrando que, apesar de ter vivido apenas 41 anos, produziu muito e em diversos gêneros, como crônicas, folhetins, contos, romances, sátiras, críticas literárias e memórias. Usando o jornal como principal veículo de divulgação de sua produção, Lima Barreto sempre apresentou inquietação diante da realidade brasileira e indignação ante as injustiças sociais. Acreditando que o papel tanto do jornalista como do escritor é o de transformador da realidade, sua literatura é um reflexo direto desta postura política.
Título: Novas Seletas: Lima Barreto
ISBN: 9788520916063
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,5 x 20,8
Páginas: 192
Ano copyright:
Coleção: Novas Seletas
Ano de edição: 2004
Edição: 1ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
Áudio Original:
Tempo de Duração:
Quantidade de discos:
Selo:
Código:
Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu no Rio de Janeiro, em 1881. A mãe, escrava liberta, morreu quando o filho tinha seis anos. A abolição da escravatura ocorreu em 1888, no dia de seu aniversário de sete anos, mas as marcas desse período, o preconceito racial e a difícil inserção de negros e mulatos na sociedade brasileira nunca deixaram de ocupar o centro de sua obra literária. Em 1900, o escritor deu início aos registros do Diário íntimo, com impressões sobre a cidade e a vida urbana do Rio de Janeiro. Lima Barreto começa sua colaboração mais regular na imprensa em 1905, quando escreve reportagens, publicadas no Correio da Manhã, sobre a demolição do Morro do Castelo, no centro do Rio, consideradas um dos marcos inaugurais do jornalismo literário brasileiro. Na mesma época, começa a escrever a primeira versão de Clara dos Anjos, livro que seria publicado apenas postumamente, e elabora os prefácios de dois romances: Recordações do escrivão Isaías Caminha e Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá. No romance Recordações do escrivão Isaías Caminha, o jornal Correio da Manhã e seu diretor de redação são retratados de maneira impiedosa, e Lima Barreto tem então seu nome proscrito na grande imprensa carioca. O escritor passa a publicar crônicas, contos e peças satíricas em veículos como Fon-Fon, Careta e O Malho. Em 1911, escreve e publica Triste fim de Policarpo Quaresma em folhetim do Jornal do Comércio. Postumamente saem Os bruzundangas e as crônicas de Bagatelas e Feiras e mafuás. Morreu no Rio de Janeiro, em 1922.