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Autor: Jean-Paul Sartre
Editora: UNESP
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"A passagem de Jean-Paul Sartre por Araraquara, em 1960, foi uma espécie de aferição simbólica do seu perfil intelectual. Quero dizer que ela permitiu verificar a sua posição filosófica de pensador que reexaminava o marxismo à luz do que se chamou o existencialismo, quando fez na Faculdade de Filosofia a conferência onde expôs o miolo da Question de Méthode. E permitiu também verificar a sua decisão de pôr o pensamento em contato com a prática, de agir politicamente, quando falou no Teatro Municipal e debateu com o público, tendo como pano de fundo, nas galerias, as faixas trazidas pelos posseiros rebeldes de Santa Fé do Sul. O momento era de grande esperança radical, com o populismo incoordenado e generoso do Governo João Goulart. Era de entusiasmo pela Revolução Cubana, que Sartre ainda apoiava totalmente e sobre a qual escrevera um ensaio que naqueles dias apareceu em português. Tudo isso faz dos encontros de Araraquara um episódio precioso de participação do intelectual na vida da sociedade e de confiança na força do saber consciente do seu papel."ANTONIO CANDIDO
Título: Sartre No Brasil: A Conferencia De Araraquara
ISBN: 9788571396241
Idioma: Português, Francês
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21
Páginas: 118
Ano copyright: 2005
Coleção:
Ano de edição: 2005
Edição: 2ª
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Jean-Paul Sartre nasceu em Paris em 1905. Órfão de pai aos dois anos, mudou-se para a casa do avô materno em Meudon. Em 1924, matriculou-se na Escola Normal Superior, em Paris, e conheceu Simone de Beauvoir. Em 1931 foi nomeado professor de filosofia no Havre, e escreve seu primeiro romance, A náusea. Em 1936, publicou A imaginação e A transcendência do ego. Em 1940 foi capturado pelos alemães e enviado a um campo de prisioneiros. Libertado em 1941, voltou à França e funda o movimento Socialismo e Liberdade. Em 1943, publica O ser e o nada. Logo após a guerra, funda com Merleau-Ponty a revista Les Temps Modernes e escreve várias peças de teatro político. Ingressa em 1952 no Partido Comunista Francês, com o qual romperia quatro anos depois. Em 1960, publica a Crítica da razão dialética, e em 1964 a autobiografia As palavras. Recusa o Prêmio Nobel de Literatura por acreditar que "nenhum escritor pode ser transformado em instituição". Além de ter estado no centro de alguns dos movimentos intelectuais e culturais mais importantes da segundo metade do século XX, como o existencialismo, Sartre foi o caso raro de um grande filósofo que era também um grande romancista, e de um grande romacista que era também um grande dramaturgo. Morreu em Paris em 1980.