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Autor: Miguel de Cervantes
Editora: Grua Livros
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O Colóquio dos cachorros é uma das novelas que compõem Novelas exemplares, livro publicado por Miguel de Cervantes em 1613. É a primeira história de cachorros falantes na literatura ocidental, não por acaso concebida pelo escritor geralmente reconhecido, ao lado de William Shakespeare, como fundador da literatura moderna. Por uma noite, os cachorros Cipião e Berganza, que habitam e protegem o Hospital da Ressureição de Valladolid, adquirem o dom da fala. Antes que amanheça, Berganza narra sua vida para Cipião. Suas histórias, sempre pontuadas pelas observações equilibradas de Cipião, percorrem várias cidades da Espanha e traçam sua relação com seus inúmeros donos: pastores que ludibriam o proprietário do rebanho, ciganos que vendem duas vezes o mesmo animal para um comprador desavisado, um artista de rua que lhe ensina truques para receber moedas, homens de negócio nem sempre honestos. Inspirados por essas histórias, os cachorros refletem sobre o homem e sobre a ética do seu tempo. Flertando com a estrutura de romance picaresco, tão difundido na época em que foi escrita esta novela, Cervantes inova ao confrontar a realidade fantasiosa com a verossimilhança e ao elevar as técnicas de narrativa literária a outro patamar. A sátira social, a fantasia, o humor, são características do autor de Dom Quixote que se condensam neste texto do século XVII que mantém a atualidade.
Título: O coloquio dos cachorros
ISBN: 9788561578411
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 12,2 x 17,8
Páginas: 96
Ano copyright: 2014
Coleção: A Arte Da Novela
Ano de edição: 2014
Edição: 1ª
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O mais célebre dos escritores espanhóis, autor do imortal D. Quixote de la Mancha, Miguel de Cervantes nasceu em Alcalá de Henares (perto de Madrid) no dia 29 de setembro de 1547 e foi soldado antes de se tornar escritor. Tendo tomado parte na batalha de Lepanto (1571), onde perdeu o uso da mão esquerda, caiu, quando regressava à Espanha, em poder de piratas, que o retiveram por cinco anos. Alguns anos após ter retornado ao seu país, Cervantes passou a dedicar-se exclusivamente à literatura. Em 1584, escreveu a pastoral em verso Galatéia. Depois, conseguiu manter em cena cerca de vinte peças teatrais, entre elas A vida em Argel e Numancia. Em 1605, publicou a primeira parte de D. Quixote, do qual em pouco tempo foram vendidos trinta mil exemplares. Contudo, o autor só viria a concluir esta obra dez anos mais tarde. Cervantes deixou ainda, entre outros trabalhos, as Novelas exemplares (1612), uma coleção de contos que por si só já lhe daria direito a ocupar lugar de destaque nas letras; Viagem ao Parnaso (1614), revista dos poetas do tempo; Persiles e Sigismunda (1617), romance cheio de excentricidades, e diversas comédias, entre as quais se destacam O labirinto de amor, O valente espanhol e O juiz dos divórcios.