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Autor: Vários (ver informações no detalhe)
Editora: Zouk
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Walter Benjamin foi um profanador da tradição, uma espécie de Anjo Satanás – aquele que carrega rebelião e iluminação profana. Walter Benjamin pode ser pensado como um rabbi marxista cuja teologia havia se materializado através de sua relação com os objetos; seu Medium era a linguagem, sua força de pervivência: a história, a história dos excluídos. Assim, Benjamin via na pauperização moderna dos processos de preservação da memória, bem como na manipulação estética da política, o avançar do inimigo que não cessava de vencer: a barbárie. Mas ele sempre deixou igualmente muito claro que “não há documento de cultura que não seja também documento de barbárie”. Disso decorre nosso ceticismo em relação à história e àqueles que a escreveram. O que nos leva, imediatamente, ao apelo por uma ética da memória que seja capaz, mesmo que, gestualmente, ler a história a contrapelo. Não nos admira que uma das palavras mais recorrentes nos textos desse rabino marxista seja tarefa. Mas qual era a sua? Ensinar-nos a ler o invisível, o mudo, o inaudito. Ou até mesmo ler o que ainda não foi escrito, fazer pulsar o sintoma dos interstícios, das cesuras, dos limiares da história. Desse modo, o livro Walter Benjamin: barbárie e memória ética revela-se em uma reunião de textos que colocam em jogo nesse Spielraum, nesse espaço de discussão dialética, o pensamento constelacional e imagético de Walter Benjamin. Sobretudo em tempos sombrios, a tarefa de elaboração de um pensamento ético, aqui proposto pelos autores, será a provocação de um verdadeiro estado de exceção que não corresponda ao atual.[Texto de Helano Ribeiro]
Título: Walter Benjamin: Barbarie E Memoria Etica
ISBN: 9786557780053
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 23 x 1,1
Páginas: 202
Ano copyright: 2020
Coleção:
Ano de edição: 2020
Edição: 1ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
Áudio Original:
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Quantidade de discos:
Selo:
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Autor: Alexia Bretas | Daniel Weidner | Gustavo Silveira Ribeiro | Imaculada Kangussu | Jeanne-Marie Gagnebin | Joao Barrento | Kathrin Holzermayr Rosenfield | Marcio Seligmann-Silva | Maria Rita Kehl | Michael Lowy | Miguel Vedda | Susan Buck-Morss
Organizador: Bruna de Oliveira Bortolini | Helano Ribeiro | Manuela Sampaio de Mattos | Marcos Masserschmidt | Ricardo Timm de Souza | Tiago dos Santos Rodrigues
Michael Löwy nasceu na cidade de São Paulo em 1938, filho de imigrantes judeus de Viena. Licenciou-se em Ciências Sociais na Universidade de São Paulo em 1960 e doutorou-se na Sorbonne, sob a orientação de Lucien Goldmann, em 1964. Vive em Paris desde 1969, onde trabalha como diretor de pesquisas no CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique) e dirigiu um seminário na École des Hautes Études en Sciences Sociales. Considerado um dos maiores pesquisadores das obras de Karl Marx, Leon Trotski, Rosa Luxemburgo, György Lukács, Lucien Goldmann e Walter Benjamin, tornou-se referência teórica para militantes revolucionários de toda a América Latina. Foi homenageado, em 1994, com a medalha de prata do CNRS em Ciências Sociais. É autor de livros e artigos traduzidos em 25 línguas, entre os quais Walter Benjamin: aviso de incêndio e Lucien Goldmann ou a dialética da totalidade. É também organizador do livro Revoluções, que reúne os principais registros fotográficos dos processos revolucionários do final do século XIX até a segunda metade do século XX.