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Autor: Walter Benjamin
Editora: Christian Bourgois
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Images de pensée réunit un ensemble de textes, essais, brèves, et récits parus dans différents journaux entre 1925 et 1935, qui rapportent pour la plupart des expériences de Walter Benjamin recueillies au cours de ses voyages. On y trouve entre autres des descriptions de villes (des chapitres sont consacrés à Moscou, Weimar ou encore Marseille). Dans « Moscou », par exemple, Benjamin analyse et détaille les ébranlements qu’a subits la ville, suite à l’arrivée du bolchevisme.Figurent également dans ce recueil des billets d’humeur analysant des comportements ou des impressions que l’auteur a observés lors de ses pérégrinations à l’étranger. Ainsi sont détaillés, sous la plume de Benjamin, des mets nationaux aussi différents que le café crème dégusté au bistro ou que le bortsch, cette soupe moscovite secrète qui rassasie lentement. L’auteur transporte également le lecteur à travers la description qu’il fait d’une prise de haschich (« Haschich à Marseille »), ou encore à travers la retranscription de ses rêves. Tels sont les quelques sujets abordés dans ces proses magiques où l'on retrouve en filigrane toutes les notions qui sont au coeur de la réflexion philosophique de Benjamin : le proche et le lointain, le pouvoir des noms, le surgissement du passé dans le présent, l'espoir arraché au fond du désespoir, la prophétie, la prose, l'éthique de la sobriété. Benjamin cultive dans ses textes un genre qui tient à la fois du poème en prose et du petit traité philosophique. Didactiques, émouvants, poétiques, les fragments publiés dans Images de pensée permettent une approche aisée et agréable de la pensée du grand philosophe allemand.
Título: Images De Pensee
ISBN: 9782267021844
Idioma: Francês
Encadernação: Brochura
Formato: 11 x 18
Páginas: 257
Ano copyright:
Coleção: Titre - Vol. 138
Ano de edição: 1998
Edição: 1ª
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Walter Bendix Schönflies Benjamin, filósofo e crítico literário, nasceu em Berlim em 1892 e se suicidou em 1940, na fronteira da França com a Espanha, durante uma tentativa de fuga dos nazistas. A rejeição de sua tese de habilitação, “A origem do drama barroco alemão”, o impediu de exercer a docência universitária na Alemanha. A partir de 1924 descobriu o marxismo, através da obra de Lukács, e se tornou simpatizante do movimento comunista. Foi associado à Escola de Frankfurt, o Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt, criado em 1923, e seus principais escritos versam sobre o materialismo histórico, a estética e a arte, o idealismo alemão e, de maneira geral, o marxismo ocidental. Em seus ensaios, combina referências literárias e artísticas com filosofia e sociologia. Em 1933, com a tomada do poder dos nazistas, exilou-se na França. Foi amigo e correspondente de Theodor Adorno, Max Horkheimer, Gershom Scholem, Bertolt Brecht e Hannah Arendt. Seu último escrito, as Teses sobre o conceito de história, de 1940, associa o materialismo histórico ao messianismo revolucionário. Sua obra, de caráter fragmentário e ensaístico, foi parcialmente publicada em coletâneas no Brasil, incluindo Passagens (2006) e três volumes de Obras escolhidas: Magia e técnica, arte e política (1985), Rua de mão única (1987) e Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo (1989).