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Esgotado na única edição brasileira, de 1968, e maldito no contexto de censuras das ditaduras militares brasileira e argentina nos anos 1960-1970. Cultuado a partir da divulgação de alguns de seus trechos eróticos no livro “Devassos no Paraíso”, de João Silvério Trevisan, Orgia – o polêmico diário do escritor argentino Tulio Carella no Recife, em 1960 – voltou a ser lembrado em tempos mais recentes na Argentina por estudiosos como Osvaldo Bazán (“Historia de la Homosexualidad Argentina”, 2006) e pelo jornal “Página 12”, entre outros.Rompendo silêncio de mais de 25 anos passados das restrições políticas nos dois países, a nova edição de Orgia (Opera Prima Editorial, 312 págs., R$ 64) traz, além do diário íntimo, bibliografia inédita do autor e 150 notas de pé de pagina com localização de personagens históricos etc., bem como a narrativa da detenção de Carella no Recife, após dois anos de sua estada na cidade, onde dava aulas de teatro (na Universidade Federal de Pernambuco). Acusado de contrabandear armas de Cuba para as Ligas Camponesas, o escritor foi preso e torturado. Quando se descobriu, pela leitura de seus diários, que seus encontros com tipos populares eram de natureza sexual, o intelectual foi obrigado a embarcar de volta para a Argentina.Os fatos foram pesquisados pelo jornalista e editor Alvaro Machado e estão narrados na Introdução da edição, no texto “A trajetória de uma confissão”. Os diários de Carella, cuja edição de 1968 apresentava problemas de montagem tipográfica, foram inteiramente revistos.
Título: Orgia: os diarios de tulio carella - recife 1960
ISBN: 9788585871055
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 24
Páginas: 312
Ano copyright: 2011
Coleção:
Ano de edição: 2011
Edição: 1ª
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Escritor, dramaturgo, jornalista, encenador, tradutor, crítico de teatro, incentivador da cultura popular nordestina, Hermilo Borba Filho nasceu em Palmares (PE) em 8 de julho de 1917 e morreu no Recife em 2 de julho de 1976. Publicou sete romances, três livros de contos, duas novelas, doze pesquisas e ensaios e mais de uma dezena de traduções (entre as quais de Marquês de Sade, Leon Tolstoi, Calderon de La Barca, e Jorge Luís Borges), além de 23 peças, das quais sete foram publicadas em vida. Teve peças encenadas em todo o Brasil e na Argentina, Chile, Uruguai, Portugal, Suíça, Holanda, Alemanha, Noruega e Finlândia. Junto com Ariano Suassuna fundou em 1946 o Teatro do Estudante de Pernambuco-TEP e em 1958 o Teatro Popular do Nordeste-TPN..