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Fedro é um diálogo platônico que trata da investigação sobre a retórica e o amor. Em uma análise acerca dessa emanação, também chamada de desejo, a obra retrata a importância da transformação pessoal que a filosofia deve operar na alma humana. O objeto deste livro não é uno, mas duplo, ou seja, o caráter e o valor do amor sensual (eros), a natureza e os limites da retórica, constituindo uma crítica aos sofistas.Nesta obra, Platão, o fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental, registra o encontro entre Fedro e Sócrates, que se dá após a leitura do discurso de Lísias, filósofo a quem Fedro reverencia como o mais extraordinariamente dotado escritor. Em seguida, Sócrates faz uma reflexão sobre as questões passionais de como é o amor, as vantagens e as desvantagens de quem está apaixonado. Faz as suas considerações sobre o referido discurso e observa que o assunto não foi desenvolvido com a intensidade adequada, então, resolve abordá-lo com maior profundidade. Ele invoca as Musas Melodiosas para que lhe concedam inspiração, de modo que Fedro o considere um filósofo mais sábio e, a partir daí, inicia uma narrativa sobre um belo jovem que tinha um amante particularmente astucioso. Prossegue discorrendo sobre as consequências da paixão, investigando se esse amor promoveria benefício ou dano e de como esse sentimento pode levar alguém a cometer loucuras, advertindo que um jovem pode acabar magoado em um relacionamento amoroso, no qual um dos amantes busca obter prazer sem se importar com as expectativas do outro. Após Sócrates ter sentido que havia censurado a Eros por tratar o amor como algo não generoso, profere outro discurso - desta vez bastante longo - elogiando a loucura da paixão, em uma retratação expressada de forma poética, na tentativa de converter suas palavras amargas em outras bem mais doces. O grande mestre prossegue com uma reflexão sobre a superioridade da oratória em relação ao discurso argumentativo escrito, ensinando a Fedro que, com as palavras escritas, é possível imaginar que falem como se possuíssem algum entendimento, mas ao interrogá-las, no anseio de conhecer o que elas dizem, perceber-se-á que se limitam a dizer sempre uma só e mesma coisa. Sócrates finaliza instruindo a Fedro sobre a necessidade de um indivíduo conhecer a verdade acerca de todas as coisas particulares sobre as quais discursa ou escreve.
Título: Fedro
ISBN: 9788572835626
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 11 x 18
Páginas: 128
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2012
Edição: 1ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
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Edson Bini é um consagrado e produtivo tradutor, sendo esta sua atividade principal há mais de 40 anos. Nasceu em São Paulo, em 02 de dezembro de 1946. O primeiro livro que leu na vida foi O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas. Aos 12 anos se apaixonou por filosofia quando leu pela primeira vez Platão. Estudou filosofia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e seu interesse inicial pela língua grega foi despertado nas primeiras aulas do professor José Cavalcante de Souza (doutor em língua e literatura gregas) quando ele escrevia fragmentos dos pré-socráticos em grego no quadro negro. Nesta época, década de 70, iniciou sua atividade como tradutor e redator, além de se dedicar ao estudo da história das religiões. Trabalhou com o jornalista e escritor Ignácio de Loyola Brandão. Realizou dezenas de traduções nas áreas da filosofia, inclusive filosofia do direito, para as editoras Hemus, Ícone, Martins Fontes, Landy, Loyola e há quase 20 anos é tradutor da Edipro, ocupando-se principalmente da tradução anotada, de cunho marcantemente didático e formativo, de grandes obras da filosofia grega antiga, embora haja também trazido para nosso vernáculo, autores como Maquiavel, Kant, Montesquieu, Nietzsche, Rousseau, Bacon e Descartes. Dedicando-se, sobretudo, à tradução anotada durante este período, seu trabalho que ganhou maior notoriedade foi a tradução das obras completas de Platão e na sequência obras de Aristóteles.