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Numa linguagem simples, mas com estilo refinado, Mario Prata escreve uma autobiografia diferente. A partir de uma seleção de acontecimentos prosaicos que, por um mero acaso, transformam-se em fatos marcantes, engraçados ou trágicos, o leitor vai construindo, caso a caso, um perfil do autor e descobrindo a relação dele com o dia-a-dia. São os segredos contidos naquela eterna gaveta de criado-mudo e que por um incidente tornam-se públicos. Ou ainda, a constatação de que passamos anos da nossa vida usando o mesmo colchão. Nesta emocionada colcha de retalhos particular, Prata alinhava a memória da sua casa, do seu corpo, das suas coisinhas. Descreve o absurdo burocrático existente num simples carimbo, constata a capacidade de se emocionar com o desconhecido do lado. Para cada história selecionada, Mario usa uma palavra-chave, apresentando a versão dicionarizada da mesma e em seguida narra uma conexão, pessoal e intransferível, do vocábulo com seu cotidiano. "Livro", por exemplo, significa a reunião de folhas ou cadernos, montados em capa flexível ou rígida. Para Mario, livro é aquele exemplar de "Os irmãos Karamázovi", volume quatro, que traz o telefone de uma tal de Dora e uma multa de trânsito datada de 1974.
Título: Minhas Tudo
ISBN: 9788573023732
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21
Páginas: 160
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2001
Edição: 1ª
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Autor: Mario Prata
Mario Prata nasceu em Uberaba, MG, em 1946, mas viveu boa parte da infância e adolescência em Lins, interior de São Paulo. Escritor, dramaturgo, jornalista e cronista, em mais de 50 anos de escrita tem no currículo 3 mil crônicas e cerca de 80 títulos publicados, entre romances, livros de contos, roteiros e peças teatrais. Colaborou como cronista no Pasquim, ao lado de Millôr Fernandes, nos anos 70. Em 1993, passou a assinar uma coluna semanal no jornal O Estado de São Paulo, onde foi cronista por 11 anos. Também assinou crônicas para diversas publicações nacionais, entre elas as revistas Isto é e Época e o jornal Folha de São Paulo. Recebeu 18 prêmios nacionais e estrangeiros, com obras reconhecidas no cinema, literatura, teatro e televisão. Marcou gerações com novelas como Estúpido cupido e Sem lenço, sem documento. É autor, entre outros, dos livros Diário de um magro, Minhas mulheres e meus homens, Os anjos de Badaró (primeiro romance brasileiro escrito online, com a participação dos leitores), Minhas tudo e Os viúvos.