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Dando continuidade ao projeto de reedição da obra de Carlos Drummond de Andrade, chega CLARO ENIGMA, considerado pela crítica uma de suas obras mais expressivas. A nova edição traz prefácio de Ítalo Moriconi e nos revela desde segredos do coração humano e do fazer poético até uma aguda reflexão sobre o mundo e a sociedade.Editado originalmente pela José Olympio, em 1969, CLARO ENIGMA demorou quase quarenta anos para ser publicado sozinho, após ter sido incorporado a outros nove livros de Drummond, como uma coletânea chamada Reunião. Dentro do título estavam, ainda, outras obras famosas do maior poeta brasileiro, como A rosa do povo, Boitempo I e II, A lição de coisas e As impurezas do branco. CLARO ENIGMA mostra toda a beleza da poesia de Drummond em versos como O filho que não fiz / hoje seria homem. / Ele corre na brisa, / sem carne, sem nome, do poema Ser. Ou, também, o início de Amar: Que pode uma criatura senão / entre criaturas, amar? / amar e esquecer / amar e malamar / amar, desamar, amar? / sempre, e até de olhos vidrados, amar?A poesia de Drummond, que às vezes pode parecer individualista, exibe em grande estilo, neste livro, a sua eterna juventude e atualidade social, captando em profundidade tanto os segredos do coração humano como as grandes preocupações do mundo moderno. E mesmo abordando grandes temas, sua poesia é sempre clara e concisa, acessível. Sem nada de formalismo. CLARO ENIGMA nos mostra porque Drummond é um poeta atemporal.
Título: Claro Enigma
ISBN: 9788501062598
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato:
Páginas: 176
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2001
Edição: 1ª
Região:
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Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
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Autor: Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.
Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Em 1954 começou a colaborar como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.
Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.