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Como diz Otto Lara Resende na apresentação, Fenando Sabino reúne aqui gente que pertence ao seu universo pessoal e literário: “Livro ao mesmo tempo agradável e didático, jornalístico e literário, divertido e instrutivo, pessoal e alheio. Em suma: mais um feito magistral de um escritor que passa sobre temas, episódios e pessoas, para enriquecê-los com sua visão singular, e que há muito conquistou a prerrogativa de permanecer na literatura e no jornalismo do Brasil.”Gente rara, com quem Fernando Sabino conviveu ao longo da vida, ou mesmo de quem se tornou amigo “na cadência da arte”: Érico Veríssimo, Vinicius de Moraes, Lúcio Costa, Alyrio Cavalieri, Tom Jobim, Salvador Dalí, Antônio Houaiss, Carlos Drummond de Andrade, Silvio Caldas, Carlos Lacerda, Marques Rebelo, Jorge Amado, Pablo Neruda, Ivo Pitanguy, Mário de Andrade, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Maria Clara Machado, Dalton Trevisan, Alfred Hitchcock, Villa Lobos, Augusto Frederico Schmidt, Florinda Bolkan, Carlos Scliar, Dorival Caymmi, Manuel Bandeira, Noel Nutels, Pedro Nava, Pelé, João Cabral de Melo Neto, Jayme Ovalle, Paulo Mendes Campos, Rubem Braga, Oscar Niemeyer, Cartola, Guiomar Novaes, Lúcio Rangel, Mayza Matarazzo, Prudente de Moraes, neto, Arthur Moreira Lima, Augusto Rodrigues, Oswaldo França Junior. Todos são magistralmente retratados no que têm de mais autêntico, sem que sequer se dêem conta disso. Segundo escreveu Pedro Nava, uma das personalidades focalizadas, o que o autor busca em cada um deles, “no músico, no arquiteto, no escritor, no cirurgião, no poeta, no negro, no branco, no vivo ou no morto, é o elemento verdadeiramente humano, a identidade, a confraternização, o lado Sabino de cada um. E esse lado, essa pequena coisa, é dotada da maior importância dentro da química dos sentimentos. Combina-se avidamente com a razão, a imaginação, a percepção, o talento, o gênio. Faz corpo com a probidade, a honestidade, a dignidade, a capacidade de amar, a de estimar, com a mão estendida para dar, elevar, dignificar sem nada em troca. É Gente com maiúscula”.O autor oferece ainda um nostálgico testemunho do seu tempo de campeão de natação, do ensino de português antigamente, da sua frustrada vocação de músico de jazz, da experiência de jornalista e editor e uma visão geral do “brasileiro para inglês ver”.Mais do que simples nostalgia dos anos setenta, este livro evoca aquilo que eles tiveram de melhor.
Título: Gente
ISBN: 9788501912602
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato:
Páginas: 331
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 1996
Edição: 1ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
Áudio Original:
Tempo de Duração:
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Selo:
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Autor: Fernando Sabino
Fernando Tavares Sabino nasceu em Belo Horizonte (MG), em 1923. Seu primeiro trabalho literário foi escrito quando ele tinha 13 anos: uma história policial publicada na revista da polícia mineira. Entrou para a faculdade de Direito em 1941, mesmo ano em que publicou Os Grilos não Cantam Mais, seu primeiro livro de contos. Depois passou a colaborar com artigos, crônicas e contos em revistas mineiras. Mudou-se para o Rio em 1944 e, em 1946, depois de se formar, foi para Nova York, onde viveu por dois anos. Foi em Nova York que Fernando Sabino começou a escrever O Grande Mentecapto, obra abandonada e retomada mais de 30 anos depois. Seu primeiro romance, O Encontro Marcado, foi lançado em 1956. As carreiras de escritor e jornalista seguiram em paralelo. Escreveu crônicas para o Jornal do Brasil, O Globo e revistas Sênior e Manchete. Nos anos 60 lançou os livros O Homem Nu, A Mulher do Vizinho (Prêmio Fernando Chinaglia do Pen Club do Brasil) e A Companheira de Viagem. Recebeu ainda o Prêmio Jabuti, em 1979, na categoria romance, por O grande mentecapto, e o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto da obra, em 1999. Morreu em 2004, véspera de completar 81 anos. Fernando Sabino deixou seu próprio epitáfio. "Aqui jaz Fernando Sabino, nasceu homem, morreu menino."