Amar, verbo intransitivo

Autor: Mario de Andrade
Editora: Antofagica

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Sinopse

Seria o amor matéria de ensinamento? Elza acredita que sim, e essa é sua função quando chega à casa da família Sousa Costa. Uma história de amadurecimento marcada por tabus e contrastes, Amar, verbo intransitivo é publicado pela primeira vez na Antofágica pela Nano, nossa coleção de bolso.São Paulo, década de 1920: em meio ao frenesi motivado pela industrialização e por ideais relacionados à modernidade, o patriarca de uma abastada família contrata uma mulher para conduzir o filho mais velho em sua iniciação amorosa. A experiência, constantemente tratada sob o ponto de vista prático tanto pelo pai quanto pela professora, assume ares transformadores ao pôr em xeque dilemas morais, desejos recalcados e segredos bem-escondidos da burguesia paulistana da época.Tecida entre o romance de formação e o idílio, a narrativa acompanha uma transformação menos convencional da adolescência para o início da vida adulta, e, nesse percurso, expõe um polêmico rito de passagem, aliando crítica social a um olhar aguçado sobre a identidade brasileira. Em Amar, verbo intransitivo, Mário de Andrade coloca em prática pela primeira vez em um romance o lirismo coloquial que, um ano depois, seria marca de Macunaíma.Ao fazer a leitura do QR Code nas páginas finais, o leitor ganha acesso aos textos extras da edição. Na apresentação, Bruno Alvarenga, pesquisador e doutor em Letras pela UFMG, traça um panorama geral da obra. Além disso, a editora também disponibiliza dois documentos de autoria de Mário de Andrade que enriquecem a experiência de leitura e fornecem reflexões sobre os objetivos do autor e da recepção da obra à época de sua primeira publicação.

Dados

Título: Amar, Verbo Intransitivo

ISBN: 9786580210596

Idioma: Português

Encadernação: Capa dura

Formato: 11,5 x 15,4

Páginas: 176

Ano copyright: 2025

Coleção: Nano (Livro De Bolso)

Ano de edição: 2025

Edição:

Participantes

Autor: Mario de Andrade

Autor

MARIO DE ANDRADE

Mário de Andrade nasceu em São Paulo no ano de 1893. Intelectual de uma riqueza impressionante, foi poeta, contista, romancista, musicólogo, cronista, esteta, epistológrafo, crítico de artes, de literatura, além de folclorista; tendo exercido enorme influência nas gerações que lhe sucederam. Em 1917, publicou seu primeiro livro, sob o pseudônimo de Mário Sobral, intitulado Há uma gota de sangue em cada poema, uma espécie de ensaio para 1922, quando participaria da Semana de Arte Moderna de São Paulo, movimento que mexeria com as bases da arte brasileira. No entanto, foram as inovações formais de outra obra poética sua, Pauliceia desvairada, publicada justamente em 1922, que o consolidaram como um dos maiores poetas da literatura brasileira. O célebre “Prefácio interessantíssimo”, texto de abertura da obra, tornou-se emblemático do movimento modernista no Brasil, podendo ser lido também como uma espécie de manifesto da poesia andradiana. A estreia de Mário como romancista se dá com Amar, verbo intransitivo (1927), livro bem-recebido pelos escritores modernistas, mas criticado pela intelectualidade tradicional, que estranha a temática ousada e censura certo desrespeito às regras gramaticais. Nesse texto, já se antecipa o experimentalismo de linguagem radicalizado em Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de 1928, verdadeiro marco do modernismo brasileiro e uma das narrativas mais singulares de nossa literatura. Nesta obra, Mário de Andrade potencializa o uso literário da linguagem oral e popular e mistura folclore, lendas, mitos e manifestações religiosas de vários recantos do Brasil, como se fizessem parte de uma unidade nacional. Morreu em 1945, aos 52 anos, deixando um vazio nas Letras e mais de vinte livros publicados.