O gosto amargo dos metais

Autor: Prisca Agustoni
Editora: 7 Letras

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Sinopse

Como escrever após o desastre, com o desastre? Se Drummond já dizia que “Minas não há mais”, as tragédias de Mariana e Brumadinho expõem as feridas de uma terra tão rica e tão devastada, e o preço que se paga pelo extrativismo desenfreado ao longo dos anos e décadas. Em O gosto amargo dos metais, Prisca Agustoni compõe uma obra poética de rara beleza, partindo dessa matéria-prima feita de uma avalanche de lama e das ruínas de um rio e de uma terra que ainda sobrevivem, como registra Celia Pedrosa: “essa trama de excessos e destroços, alturas e abismamentos é atravessada pelo refrão que faz o poema começar e recomeçar pela palavra Watu, nome ameríndio do Rio Doce. Escavando o rio e o tempo, neles figurando ‘dedos como garras/ debaixo d’água’ que são também ‘ramagens enxame de cabelos/ colmeias/ metamorfoses de formas/ e folhas’, Prisca escava com força também a língua, evitando todo imediatismo e reativando “a fúria de refundar algo em cima da ruína.

Dados

Título: O Gosto Amargo Dos Metais

ISBN: 9786559053377

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 15,5 x 23 x 0,6

Páginas: 80

Ano copyright: 2022

Ano de edição: 2022

Edição:

Participantes

Autor: Prisca Agustoni

Ilustrador: Ariane Blanc Quenon

Autor

GUILHERME GONTIJO FLORES

Guilherme Gontijo Flores (Brasília, 1984) é poeta, tradutor e leciona latim na UFPR. Estreou com os poemas de Brasa Enganosa, em 2013, finalista do Portugal Telecom. Em 2014 lançou o poema-site Troiades – Remix para o Próximo Milênio. Essas obras deram início à tetralogia Todos os Nomes que Talvez Tivéssemos. Como tradutor, entre vários outros, publicou A Anatomia da Melancolia, de Robert Burton (2011-2013, premiado com APCA e Jabuti).