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Autor: Walter Benjamin
Editora: Hedra
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Diário parisiense e outros escritos reúne quinze textos de Walter Benjamin de 1926 a 1936, enquanto viveu na França ― dentre eles seu próprio diário escrito entre 1929 e 1930, que dá nome ao livro, é e inédito em português. A seleta de textos remete também ao trânsito entre Alemanha e França percorrido por Benjamin, em vários sentidos: literário-crítico, filosófico, artístico, político e biográfico. Nesse trânsito, procuramos pelo “lugar” de Benjamin, como um crítico literário exemplar, judeu-alemão e refugiado político, inserido no debate literário francês no período entreguerras. O volume também apresenta as suas análises dos que considerava principais nomes da literatura francesa: Gide, Valéry e Proust. O caráter legítimo ou autêntico de Benjamin como crítico literário, pouco ou nada ortodoxo, tornava os escritores não apenas o objeto de sua crítica literária, mas co-autores de um sentido de crítica inusitado. Textos como Cartas parisienses também são claros exemplos do lugar político e social que assumia, quando exigia-se dos intelectuais um posicionamento em face do tempo em que viviam. Walter Benjamin (1892-1940), judeu alemão, foi ensaísta, crítico literário, tradutor, filósofo, sociólogo e tradutor (de Baudelaire, Proust e Balzac, entre outros). Estudou filosofia num ambiente dominado pelo neokantismo, em Berlim, Freiburg, Munique e Berna, onde defendeu tese de doutorado sobre os primeiros românticos alemães. Durante o seu exílio em Paris, nos anos trinta, foi ligado ao Instituto de Pesquisa Social, embrião da chamada Escola de Frankfurt. Entre seus interlocutores e amigos, encontram-se personalidades marcantes do século XX como Theodor W. Adorno, Hannah Arendt, Bertolt Brecht e Gershon Scholem.
Título: Diario Parisiense E Outros Escritos
ISBN: 9788577156009
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,2 x 21 x 1,4
Páginas: 246
Ano copyright: 2020
Coleção: Walter Benjamin
Ano de edição: 2020
Edição: 1ª
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Autor: Walter Benjamin
Organizador: Carla Milani Damiao | Pedro Hussak
Tradutor: Carla Milani Damiao | Pedro Hussak
Walter Bendix Schönflies Benjamin, filósofo e crítico literário, nasceu em Berlim em 1892 e se suicidou em 1940, na fronteira da França com a Espanha, durante uma tentativa de fuga dos nazistas. A rejeição de sua tese de habilitação, “A origem do drama barroco alemão”, o impediu de exercer a docência universitária na Alemanha. A partir de 1924 descobriu o marxismo, através da obra de Lukács, e se tornou simpatizante do movimento comunista. Foi associado à Escola de Frankfurt, o Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt, criado em 1923, e seus principais escritos versam sobre o materialismo histórico, a estética e a arte, o idealismo alemão e, de maneira geral, o marxismo ocidental. Em seus ensaios, combina referências literárias e artísticas com filosofia e sociologia. Em 1933, com a tomada do poder dos nazistas, exilou-se na França. Foi amigo e correspondente de Theodor Adorno, Max Horkheimer, Gershom Scholem, Bertolt Brecht e Hannah Arendt. Seu último escrito, as Teses sobre o conceito de história, de 1940, associa o materialismo histórico ao messianismo revolucionário. Sua obra, de caráter fragmentário e ensaístico, foi parcialmente publicada em coletâneas no Brasil, incluindo Passagens (2006) e três volumes de Obras escolhidas: Magia e técnica, arte e política (1985), Rua de mão única (1987) e Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo (1989).