Politicas da escrita

Autor: Jacques Ranciere
Editora: Editora 34

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Sinopse

Publicada originalmente no Brasil em 1995, antes mesmo de uma edição francesa, esta reunião de ensaios do filósofo Jacques Rancière - Professor Emérito de Estética e Política na Universidade de Paris VIII - dá provas da força e originalidade de seu pensamento. Com base no conceito de "partilha do sensível", "Políticas da escrita" investiga em nove capítulos o que está no cerne da experiência de poetas, romancistas, filósofos e historiadores. Com olhar agudo e sensibilidade incomum, Rancière consegue revelar o teor estético e político das aventuras de autores como Rimbaud, Wordsworth ou Byron; desdobrar os sentidos da palavra com "gosto de desgraça e de fumaça" de Óssip Mandelstam; produzir iluminações geniais a partir do Quixote de Cervantes (sobre o qual escreve páginas primorosas no texto "Teologias do romance", além de analisar passagens cruciais de Michelet, Braudel ou Althusser.A presente edição, revista e acrescida de notas, permite ao leitor acompanhar, simultaneamente, o pensamento de Rancière e os debates em que tomava parte na década de 1990, quando o liberalismo ganhava terreno com as teorias do "fim da história", de Fukuyama, e na historiografia recrudesciam os argumentos revisionistas que procuram negar a força do "acontecimento".

Dados

Título: Politicas da escrita

ISBN: 9788573266627

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 14 x 21

Páginas: 304

Ano copyright: 1995

Ano de edição: 2017

Edição:

Autor

JACQUES RANCIERE

Jacques Rancière é um filósofo francês. Ele nasceu em Argel, no ano de 1940 e se tornou professor da European Graduate School de Saas-Fee, e professor emérito do Departamento de Filosofia da Universidade de Paris.Ele escreve a respeito de assuntos voltados à História, Filosofia, Política e Estética, e possui muitas obras publicadas e reconhecidas ao redor de todo o mundo. As suas principais obras são: La Nuit des prolétaires (1981), La Mésentente. Politique et philosophie (1995), Aux bords du politique (1998) e Le Partage du sensible. Esthétique et politique (2000). O filósofo possui muitos livros traduzidos para o português, sendo que o seu primeiro livro traduzido em Portugal foi “O Ódio à Democracia”. Este livro possui muito a respeito do que esse filósofo pensa sobre as coisas, o mundo e a sociedade. E, seguindo isso, ele acredita que a democracia faz com que o homem não saiba exatamente o que ele está fazendo. Jacques Rancière é bastante conhecido por um posicionamento remoto no pensamento francês contemporâneo. Ele é bastante focado nas ideias de filósofos famosos e reconhecidos no mundo todo, como Aristóteles, Gilles Deleuze e Platão. Com este último, ele partilha da mesma opinião de que "todos devem pensar". O filósofo acredita que o maior erro da sociedade é dar ouvidos à grande massa e que devemos ouvir às pessoas que falam em sua individualidade. O filósofo Jacques Rancière também possui influências de outros pensadores, um tanto menos reconhecidos que Platão e Aristóteles, como é o caso de Gabriel Gauny e José Jacototy. Ele acredita que a linguagem é a estrutura para que as pessoas possam identificar todos os acontecimentos do mundo. Os livros de Jaques Rancière são bastante baseados na arte contemporânea, na pedagogia, no cinema, na estética, na escrita da história e, claro, na filosofia. Os críticos possuem uma certa dificuldade de definir o estilo deste escritor. Muitas vezes, o chamam de marxista. Já, outro livro escrito por ele, chamado "O futuro da Imagem", mostra uma argumentação de Jaques Rancière que a arte, a política e a imagem estão interligadas. Dessa forma, todos os livros dele são escritos nesse contexto.