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Autor: Hilda Hilst
Editora: Companhia de Bolso
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O volume reúne a última fase da poeta, de Amavisse (1989) a Cantares do sem nome e de partidas (1995).Em 1989, inconformada com a recepção de seus livros, Hilda Hilst afirmou que Amavisse marcava sua despedida: “Não vou publicar mais nada, porque considerei um desaforo o silêncio”. Mais tarde, o volume se consagraria como um dos títulos mais celebrados de sua obra e seria incorporado à coletânea Do desejo, em 1992. A trajetória de Hilda na poesia se encerraria de fato poucos anos depois, em 1995.Este volume inclui a produção final da poeta: Amavisse, Via espessa, Via vazia, Alcoólicas, Do desejo, Da noite e Cantares do sem nome e de partidas. Em tom metafísico, os versos abordam a passagem do tempo, o fim do amor, os planos que não se concretizam, as barcas afundadas, a proximidade da morte: “Há de viver na paisagem da mente// Como a distância habita em certos pássaros/ Como o poeta habita nas ardências”.
Título: Amavisse E Outros Poemas
ISBN: 9786559210800
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 12,5 x 18 x 0,8
Páginas: 128
Ano copyright: 2021
Coleção:
Ano de edição: 2021
Edição: 1ª
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Autor: Hilda Hilst
Hilda Hilst nasceu em 1930, em Jaú. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo. Hilda Hilst publicou seu primeiro livro de poesia, Presságio, em 1950 e, a partir de 1954, passou a se dedicar integralmente à produção literária. Entre 1955 e 1962, publicou diversas obras de poesia, entre elas Balada do festival e Ode fragmentária. Ainda nesta época, seus versos serviram de inspiração para Adoniran Barbosa, que compôs as músicas Quando te achei e Quando tu passas por mim, baseado nos poemas do livro Trovas de muito amor para um amado senhor. Entre 1965 e 1966 transferiu-se para Campinas, onde passou a morar na "Casa do Sol", construção próxima à fazenda de sua mãe e que foi freqüentada por artistas de diversas áreas. Em 1968 escreveu peças teatrais, como O visitante e O novo sistema. Em 1992, passou a colaborar como cronista no "Caderno C", do jornal Correio Popular, de Campinas, onde permaneceu até 1995. Dentre as diversas obras da autora, destacam-se A obscena senhora D, Bufólicas, Fluxo-floema, seu primeiro livro de ficção, e a trilogia obscena composta pelos títulos O caderno rosa de Lori Lamby, Contos d'escárnio/Textos grotescos e Cartas de um sedutor. Além do Prêmio Moinho Santista pelo conjunto da obra poética, recebido em 2002, Hilda Hilst foi agraciada com o Prêmio Anchieta de Teatro pela peça O verdugo, em 1969; com o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) na categoria "Melhor livro do ano" em 1977, por Ficções; com o Grande Prêmio da Crítica pelo conjunto da obra, também da APCA, em 1981; e ainda com o Prêmio Jabuti por Rútilo nada, em 1994, entre outros. Hilda Hilst faleceu em 4 de fevereiro de 2004, em Campinas.