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Autor: Jean-Jacques Rousseau
Editora: UNESP
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Os textos que constituem este livro transitam entre o registro da literatura e o do discurso filosófico. Ao longo de dez caminhadas, Rousseau medita sobre passagens seu percurso de vida. Estuda os sentimentos que vivenciou, sempre procurando, a cada episódio narrado, reconstituir em seu espírito a felicidade outrora experimentada, presente até mesmo em momentos difíceis. Nesse riquíssimo mapa de memórias, a trilha de seus devaneios entrelaça-se com temas que singularizam sua trajetória, como a solidão, o envelhecimento, a mentira, seu trabalho intelectual, sua relação com a natureza – com destaque para a paixão pela botânica –, além do polêmico tema do complô, abordado de forma dramática em outro escrito autobiográfico, "Rousseau juiz de Jean-Jacques: Diálogos".
Título: Devaneios do caminhante solitario
ISBN: 9786557110638
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21 x 1,1
Páginas: 184
Ano copyright: 2022
Coleção:
Ano de edição: 2022
Edição: 1ª
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Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra, Suíça, em 1712. Órfão de mãe, Rousseau foi abandonado pelo pai aos dez anos. Trabalhou como aprendiz de gravador até deixar a cidade natal, em 1728. Em Turim, converteu-se ao catolicismo e, como lacaio, seminarista, professor de música ou tutor, visitou muitas partes da Suíça e da França. Em 1732, estabeleceu-se durante oito anos em Chambéry (ou Les Charmettes), casa de campo de madame de Warens, recordada por Rousseau, nas Confissões, como um lugar idílico. Em 1741, foi para Paris, onde conheceu Diderot, que lhe encomendou os verbetes de música para a Enciclopédia. Os anos de 1750 testemunharam uma ruptura com Voltaire e Diderot, e seus escritos adquiriram um novo tom, de independência contestadora. Em seu Discurso sobre as ciências e as artes e no Discurso sobre a origem da desigualdade, mostrava como o desenvolvimento da civilização corrompia as virtudes naturais e aumentava a desigualdade entre os homens. Em 1758, atacou os ex-amigos, os enciclopedistas, na Carta a D’Alembert sobre os espetáculos, que ridicularizava a sociedade culta. Antes, em 1757, mudara-se para Montmorency, e os cinco anos que lá passou foram os mais férteis da sua vida. Seu notável romance A nova Heloísa (1761) teve um sucesso retumbante e imediato. Nele, e no Emílio, que veio a lume um ano depois, Rousseau invocava a inviolabilidade dos ideais pessoais contra os poderes do Estado e as pressões da sociedade. Sua filosofia política é coroada com Do contrato social, publicado em 1762. Nesse mesmo ano, escreveu um ataque à religião revelada, a Profissão de fé do vigário saboiano. Foi expulso da Suíça e fugiu para a Inglaterra, onde fez de Hume seu inimigo, e voltou a suas peregrinações continentais. Em 1770, completou suas Confissões. Passou seus últimos anos na França, onde morreu em 1778.