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Autor: Luiz Alfredo Garcia-Roza
Editora: Companhia das Letras
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Copacabana, Rio de Janeiro. Dois policiais são executados em curto espaço de tempo. Suas mortes têm muito em comum. Ambas as vítimas eram tiras de segundo escalão, com carreiras medíocres. Foram eliminados pelo mesmo homem, um assassino que dispara à queima-roupa e não deixa rastro. O mundo policial entra imediatamente em rebuliço. Quem estaria disposto a correr o risco de sair matando tiras, ainda que inexpressivos? Gente ligada ao tráfico? A própria polícia? Em meio às confusões de seu cotidiano de livros sem estantes e mulheres fugidias, o delegado Espinosa tem poucos elementos para desvendar o caso, mas sabe que quem cometeu os crimes tem uma motivação forte. Se matar um tira não costuma nunca ser um bom negócio, alguém deve ter concluído que eliminar esses dois era uma questão de estrita necessidade - dos riscos, o menor. Percorrendo as ruas de sua geografia predileta, entre os bairros do Leme e de Copacabana, o delegado vai se deparar com outras mortes e com uma mulher enigmática e insinuante, casada com um figurão da área econômica do governo federal.
Título: Uma Janela Em Copacabana
ISBN: 9788535901801
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13 x 21
Páginas: 232
Ano copyright: 2001
Coleção:
Ano de edição: 2010
Edição: 3ª
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Legenda:
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Autor: Luiz Alfredo Garcia-Roza
Luiz Alfredo Garcia-Roza é um escritor brasileiro contemporâneo que se destaca por ter começado a atuar no universo literário ao se tornar um sexagenário. Nascido em 1936, antes de iniciar os escritos literários, se dedicou a lecionar Teoria Psicanalítica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e publicou nesse mesmo ramo alguns livros sobre o assunto. Em 1996, Garcia-Roza iniciou sua vida profissional como literato e publicou o primeiro livro de romance policial, intitulado “O Silêncio da Chuva”, obra vencedora do Prêmio Jabuti (principal premiação do gênero no Brasil). O personagem criado para a obra, o detetive Espinosa, obteve tamanho sucesso que se tornou recorrente em quase todas as outras narrativas criadas pelo escritor, especialmente nas duas publicações seguintes: “Achados e Perdidos” e “Vento Sudoeste”. As obras de Luiz Alfredo Garcia-Roza se passam em um cenário específico e existente na realidade, em plena Copacabana, onde está a delegacia de Espinosa, podendo dar uma passeada até outro bairro carioca, o Peixoto. A influência psicanalítica nas obras literárias do autor é óbvia, mas o público leitor é totalmente distinto. O mergulho nas características de personalidade dos personagens é facilmente percebido mesmo nas leituras mais desatentas, isso porque Garcia-Roza alia seu eu-filósofo, eu-psicanalista e o eu-literato.Apaixonado pelo Rio de Janeiro, Luiz Alfredo Garcia-Roza também se dedicou a mostrar visões bem particulares e peculiares da capital. Todas as obras do escritor são publicadas pela editora Cia. das Letras entre os anos de 1996 e 2012. Embora seja uma característica comum dos escritores cariocas recorrerem aos temas de violência e tráfico de drogas, Garcia-Roza, com influências psicanalistas, mostra características muito pessoais de cada personagem. O detetive ou delegado Espinosa representa um cidadão comum, mas de personalidade muito bem definida que o caracterizam como um personagem de integridade e honestidade incorruptíveis. Essa integridade é uma homenagem a outro filósofo com as mesmas características: Baruch Espinoza (nascido em 1632, em Amsterdã).