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Autor: Zita Nunes
Editora: Fósforo
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A metáfora do canibalismo — em especial sua versão forjada pelo movimento modernista brasileiro, a antropofagia — é a plataforma de decolagem que Zita Nunes elegeu para abordar a formação das identidades nacionais e raciais nas Américas. Nesta análise inovadora e precisa, a especialista em literatura comparada pela Universidade da Califórnia dá mais uma volta no parafuso ao evidenciar a necessidade de uma releitura crítica da gênese do próprio conceito popularizado por Oswald de Andrade.Segundo ela, a ideia de deglutição da cultura europeia para a formação de uma cultura brasileira excluiu da equação justamente a matéria da qual o livro se ocupa. Por meio da imagem do “resíduo”, nos damos conta de questões que não foram contempladas no debate inaugural. A partir da produção artística e ensaística brasileira e norte-americana, Nunes nos guia nesta jornada que ilumina aspectos fundamentais e problemáticos, como o mito da democracia racial.Mais do que isso, o que é posto em xeque é a própria visão que prevaleceu até o início do nosso século sobre negritude, miscigenação e identidade. A aproximação entre a antropofagia canônica de Anita Malfatti, Paulo Prado e Tarsila do Amaral e outras manifestações afro-diaspóricas brasileiras e norte-americanas — como alguns textos do Renascimento do Harlem, as ideias de Toni Morrison e W. E. B. Du Bois —, além de certa produção ficcional latino-americana e caribenha, incorpora nesse debate o resíduo, esse espectro que assombra a ideia de conciliação e mina as ideologias de democracia que defendem ter solucionado o problema racial.
Título: Democracia canibal: raça e representaçao na literatura das americas
ISBN: 9786560000209
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,8 x 20 x1,8
Páginas: 312
Ano copyright: 2024
Coleção:
Ano de edição: 2024
Edição: 1ª
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Marilene Felinto (Recife, 1957) é escritora e crítica. Vive em São Paulo desde 1968, onde formou-se em letras pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Em 1982, publicou seu primeiro romance, As mulheres de Tijucopapo (relançado por ocasião da Flip), ganhador prêmio Jabuti na categoria “Autor Revelação”. Foi colunista no jornal Folha de S.Paulo e na revista Caros Amigos. Em 2019, lança Fama e infâmia: uma crítica ao jornalismo brasileiro, Sinfonia de contos de infância: para crianças e adultos, Contos reunidos e Autobiografia de uma escrita de ficção (sua dissertação de mestrado) todos em edições de autora.