Home › Livros › Humanidades › Filosofia
Autor: Walter Benjamin
Editora: Autêntica
PREVISÃO DE POSTAGEM: Até 3 dias úteis.
De: R$ 64,90
Por: R$ 57,76
em até 3x sem juros
Um livro-rua, um livro-cidadeRua de mão única é uma coletânea de aforismos e fragmentos em que Benjamin parte de temas pouco convencionais num livro de filosofia, como sonhos pessoais, cartazes, monumentos, praças, galerias, etc. Seu objetivo é bastante singular: criar uma filosofia a partir de observações sobre as ruas da cidade e sobre os caminhos da lembrança e do pensamento. Um “bazar filosófico”, como ponderou certa vez o filósofo e amigo Ernst Bloch.Infância berlinense: 1900 é o questionamento benjaminiano de suas próprias “lembranças encobridoras” (Freud). Benjamin transforma suas memórias de infância em objeto de análise histórico-social, procurando enfatizar duas coisas que não são típicas em livros de memórias: o quadro político da memória (em que “eu” são “muitos”) e a construção das lembranças a posteriori (é o ato de lembrar que dá sentido ao passado, e não o contrário).Os dois textos representam um giro fundamental na obra do autor. Sem abandonar nenhum dos seus temas anteriores (mito, linguagem, alegoria), Benjamin passa a encará-los pela perspectiva das grandes cidades modernas, dando início ao ambicioso projeto de elaborar uma filosofia da história centrada na crítica dos fetiches e mitos específicos da cultura capitalista (“progresso”, “novidade”, “mercadoria”, etc.).Romero Freitas
Título: Rua de mao unica: infancia berlinense - 1900
ISBN: 9788582171820
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 15,5 x 22,5
Páginas: 160
Ano copyright: 2013
Coleção:
Ano de edição: 2013
Edição: 1ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
Áudio Original:
Tempo de Duração:
Quantidade de discos:
Selo:
Código:
Walter Bendix Schönflies Benjamin, filósofo e crítico literário, nasceu em Berlim em 1892 e se suicidou em 1940, na fronteira da França com a Espanha, durante uma tentativa de fuga dos nazistas. A rejeição de sua tese de habilitação, “A origem do drama barroco alemão”, o impediu de exercer a docência universitária na Alemanha. A partir de 1924 descobriu o marxismo, através da obra de Lukács, e se tornou simpatizante do movimento comunista. Foi associado à Escola de Frankfurt, o Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt, criado em 1923, e seus principais escritos versam sobre o materialismo histórico, a estética e a arte, o idealismo alemão e, de maneira geral, o marxismo ocidental. Em seus ensaios, combina referências literárias e artísticas com filosofia e sociologia. Em 1933, com a tomada do poder dos nazistas, exilou-se na França. Foi amigo e correspondente de Theodor Adorno, Max Horkheimer, Gershom Scholem, Bertolt Brecht e Hannah Arendt. Seu último escrito, as Teses sobre o conceito de história, de 1940, associa o materialismo histórico ao messianismo revolucionário. Sua obra, de caráter fragmentário e ensaístico, foi parcialmente publicada em coletâneas no Brasil, incluindo Passagens (2006) e três volumes de Obras escolhidas: Magia e técnica, arte e política (1985), Rua de mão única (1987) e Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo (1989).