Medo e ousadia: o cotidiano do professor

Autor: Paulo Freire | Ira Shor
Editora: Paz e Terra

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Sinopse

Uma verdadeira aula sobre pedagogia e construção de um ambiente de ensino democrático e inovador.O que é ensino libertador? Como os professores se transformam em educadores libertadores? Como começam a transformar os estudantes? De que modo a educação se relaciona com a transformação política? Podemos aplicar nos países desenvolvido uma pedagogia de países em desenvolvimento? Muitas e complexas são as questões aqui tratadas pelos professores Paulo Freire e Ira Shor e que tornam Medo e ousadia: O cotidiano do professor uma obra indispensável para a elucidação dos problemas práticos e teóricos colocados pela pedagogia dialógica.Os dois mestres apresentam aqui suas opiniões sobre o sistema de educação tradicional, explicam como se transformaram em educadores libertários, quais são as diferenças entre uma educação do laissez-faire e uma verdadeiramente democrática e de que forma os professores devem enfrentar os medos e obstáculos que dificultam a prática de ensino humanizada e inserida no contexto social do educando.Duas experiências distintas: Paulo Freire, educador brasileiro internacionalmente conhecido por sua contribuição à prática pedagógica no mundo, dialoga com Ira Shor, educador norte-americano, estudioso e crítico dos rumos da educação em seu país, engajado na luta pela melhoria no ensino tanto das minorias marginalizadas quanto do conjunto da nova geração.

Dados

Título: Medo e ousadia: o cotidiano do professor

ISBN: 9788577534128

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 13,5 x 21 x 1,5

Páginas: 320

Ano de edição: 2021

Edição: 14ª

Participantes

Autor: Paulo Freire | Ira Shor

Tradutor: Adriana Lopes

Autor

PAULO FREIRE

Paulo Reglus Neves Freire nasceu no dia 19 de Setembro de 1921, na cidade de Recife, Pernambuco. Sua família era de classe média, mas todos vivenciaram a pobreza durante os amargos tempos da crise de 1929. Era empenhado em ensinar os mais pobres, e seu método de ensino se tornou referência e inspiração para até as atuais gerações, tanto na América Latina, como na África. Um exemplo disso foi que, em 1963, ajudou 300 adultos a lerem e escreverem em apenas 45 dias, mediante um inovador método de alfabetização. Seu projeto educacional estava ligado ao nacionalismo desenvolvimentista do Governo de João Goulart. Isso fez com que, Durante a Ditadura militar no Brasil, sofresse perseguição, fosse acusado de subversão e passou 72 dias na prisão. Foi condenado ao exílio, partindo para o Chile, trabalhando durante cinco anos no instituto Chileno para a Reforma Agrária. Foi nesse período que escreveu sua principal obra Pedagogia do Oprimido (1968). Já em 1969, Paulo Freire lecionava na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e na década seguinte se tornou consultor do Conselho Mundial das Igrejas (CMI) na cidade de Genebra, Suíça. Prestou auxílio educacional a muitos países pobres africanos, que estavam no início de sua independência. Após passar 16 anos exilado do Brasil, voltou ao País em 1980, e escreveu dois dos livros fundamentais de sua obra: Pedagogia da Esperança (1992) e À Sombra desta Mangueira (1995). Foi professor da Unicamp e da PUC-SP, e secretário de Educação da cidade de São Paulo em 1989. Paulo Freire faleceu em 2 de maio de 1997, por infarto, na cidade de São Paulo. O educador recebeu diversos prêmios, nacionais como internacionais, dentre os quais Educação para a Paz, das Nações Unidas, em 1986; e Educador dos Continentes, da Organização dos Estados Americanos, em 1992.