Crônico e anacrônico: escritos de um operário do tempo e do fim do mundo como a gente conhece

R$ 60,00

Sinopse

“Quando a crônica brasileira encontra a História, a resenha é extraordinária. O cronista chega com o seu lirismo em estado de graça permanente; o historiador espalha as pegadas de um passado que ajudam a decifrar o perigo na esquina e as armadilhas do presente. Quando o historiador é operário, alvíssaras!, esse encontro é uma festa de linguagem, um banquete de signos para instigar os cinco sentidos e revigorar a existência. É o que temos nesta antologia de textos de Lindener Pareto, bravo professor e apresentador do programa ‘Provocação Histórica’ no canal do ICL (Instituto Conhecimento Liberta).”– Xico Sá“Esses escritos de ‘um historiador operário’ me soaram mais como as observações de um historiador-poeta que, uma vez operário, olha com a alma o desenrolar dos fatos do nosso tempo, sempre com uma estrofe, um verso, um pé no passado que do presente não se solta. E essa alma ele não esconde, mas transborda sem receios nas páginas desta coletânea.”– Heloísa Villela“Se Tom Jobim disse que o Brasil não é para principiantes, Lindener traz régua e compasso para encontrar a saída merecida pelo país explorado pelos velhacos — que o esgotam diariamente, sem piedade, e fazem de nossas cidades imensas periferias em torno de oásis blindados que abrigam condomínios elitizados e voltados apenas para os próprios umbigos. Dizem que crônicas têm vida curta e aparentemente é verdade. Há sérias suspeitas de que as de Lindener se perpetuarão.”– Juca Kfouri“Brigada Ligeira? Sim e não. Se a forma é curta, em cada uma de suas crônicas Lindener Pareto Jr. nos oferece soberbos exercícios na prática da dialética da duração, como somente os mestres do ofício sabem fazer.”– Rafael de Bivar Marquese

Participantes

Autor: Lindener Pareto

Ilustrador: Jean Wyllys

Autor

XICO SA

Xico Sá (1963, Crato, Ceará), jornalista e escritor, cresceu no Recife e hoje vive em São Paulo. Boêmio convicto, Xico Sá é dono de um estilo cáustico e bem-humorado. É autor de Nova geografia da fome (2003, em parceria com o fotógrafo U. Dettmar), A divina comédia da fama (2004), Big jato (2012), Os machões dançaram (2015), entre outros. Foi co-roteirista do filme Deserto feliz (2007), de Paulo Caldas.