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Autor: Joao do Rio
Editora: José Olympio
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Luiz Antonio Simas, convidado da programação oficial da Flip, comenta A alma encantadora das ruas, a obra-prima de João do Rio. João do Rio foi um cronista habilidoso, que entendeu como poucos que sua escrita, mais do que o lustre da boa lira, precisava das pessoas. Essa necessidade, um tanto voraz e viciante, o transformou em ouvinte profissional e nos legou as andanças de um tradutor das ruas. O Rio de Janeiro, a partir de seus textos, deixou de ser a capital de uma República incipiente, que se esforçava em se afrancesar, para se tornar “a cidade de João do Rio”.É nesta cidade que nasceu Luiz Antonio Simas, escritor que sempre teve João do Rio como tutor de sua curiosidade randômica. Esse ensinamento, de viés radicalmente democrático, deu vida a uma crônica do “corpo encantado”: de mãos dadas com João do Rio, Simas aprofundou seu interesse pelas gentes do Rio de Janeiro e percebeu que a verdadeira história da cidade está guardada na boca de cada um de seus moradores.Essa lição, que faz doer as letras das enciclopédias, ressurge nesta sina teimosa, que ainda hoje se mostra desejante por novos ouvidos. Aqui temos, portanto, a rara oportunidade de revisitar A alma encantadora das ruas tendo como par as anotações de Luiz Antonio Simas. Uma viagem pelo Rio de Janeiro de ontem, que, em qualquer tempo, persiste em guardar seu fascínio por cada esquina. Essa é definitivamente uma cidade feita para se perder.
Título: A Alma Encantadora Das Ruas
ISBN: 9786558471837
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,5 x 20,5 x 1,7
Páginas: 368
Ano copyright: 2024
Coleção:
Ano de edição: 2024
Edição: 1ª
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Autor: Joao do Rio
João do Rio é o pseudônimo literário de Paulo Barreto, cujo nome completo é João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto. Jornalista, cronista, contista e teatrólogo, João do Rio nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de agosto de 1881. Seu pai, o educador Alfredo Coelho, era adepto do Positivismo, e batizou o filho na igreja positivista, esperando que o pequeno Paulo viesse a seguir os passos de Teixeira Mendes. Mas Paulo Barreto jamais levaria a sério a igreja comtista, nem qualquer outra, a não ser como tema de reportagem. Fez os estudos elementares e de humanidades com o pai. Aos 16 anos, ingressou na imprensa. Em 1918, estava no jornal Cidade do Rio, ao lado de José do Patrocínio e o seu grupo de colaboradores. Surgiu então o pseudônimo de João do Rio. A princípio, seu objetivo ao adotar um nome genérico era permanecer anônimo. Contudo, foi por meio dessa designação que ele se tornou um marco na crônica urbana carioca. Seguiram-se outras redações de jornais, e João do Rio se notabilizou como o primeiro homem da imprensa brasileira a ter o senso da reportagem moderna. Começou a publicar suas grandes reportagens, que tanto sucesso obtiveram no Rio e em todo o Brasil, entre as quais "As religiões no Rio" e inquérito "Momento literário", ambos reunidos depois em livros. Nos diversos jornais em que trabalhou, ganhou enorme popularidade, consagrando-se como o maior jornalista de seu tempo. Usou vários pseudônimos, além de João do Rio, destacando-se: Claude, Caran d’ache, Joe, José Antônio José. Foi o criador da crônica social moderna. Como teatrólogo, teve grande êxito a sua peça A bela madame Vargas, representada pela primeira vez em 1912, no Teatro Municipal. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 7 de maio de 1910. Faleceu em 23 de junho de 1921.