A mulher e os espelhos

Autor: Joao do Rio
Editora: Peixoto Neto

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Sinopse

João do Rio (pseudônimo de João Paulo Barreto, 1881-1921) foi um profícuo cronista e contista que registrou de forma literária a época em que viveu e, em especial, a cidade onde nasceu: o Rio de Janeiro. João fez carreira ligado ao jornal diário, o que marcou seu estilo literário e o tornou uma figura conhecida (e controversa) na capital carioca. Publicada em 1919, esta seleção de contos traz um retrato contundente e perspicaz da sociedade metropolita brasileira do começo do século XX: seus hábitos e costumes e, em especial, o papel que a mulher começou a ocupar na sociedade nesse momento. Sem a intensão de entender por completo a natureza feminina, o autor traça diferentes retratos de personagens diante de diversas situações: desigualdade social, traições, violência, sedução, beleza. Com referências a elementos da literatura greco-romana unidas às questões mais pulsantes para sua época (como o divórcio), é perceptível o olhar atento e inovador de João do Rio diante de uma sociedade que caminhava em direção à modernização.

Dados

Título: A Mulher E Os Espelhos

ISBN: 9788571690004

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 11 x 18 x 1,4

Páginas: 244

Ano de edição: 2019

Edição:

Participantes

Autor: Joao do Rio

Autor

JOAO DO RIO

João do Rio é o pseudônimo literário de Paulo Barreto, cujo nome completo é João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto. Jornalista, cronista, contista e teatrólogo, João do Rio nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de agosto de 1881. Seu pai, o educador Alfredo Coelho, era adepto do Positivismo, e batizou o filho na igreja positivista, esperando que o pequeno Paulo viesse a seguir os passos de Teixeira Mendes. Mas Paulo Barreto jamais levaria a sério a igreja comtista, nem qualquer outra, a não ser como tema de reportagem. Fez os estudos elementares e de humanidades com o pai. Aos 16 anos, ingressou na imprensa. Em 1918, estava no jornal Cidade do Rio, ao lado de José do Patrocínio e o seu grupo de colaboradores. Surgiu então o pseudônimo de João do Rio. A princípio, seu objetivo ao adotar um nome genérico era permanecer anônimo. Contudo, foi por meio dessa designação que ele se tornou um marco na crônica urbana carioca. Seguiram-se outras redações de jornais, e João do Rio se notabilizou como o primeiro homem da imprensa brasileira a ter o senso da reportagem moderna. Começou a publicar suas grandes reportagens, que tanto sucesso obtiveram no Rio e em todo o Brasil, entre as quais "As religiões no Rio" e inquérito "Momento literário", ambos reunidos depois em livros. Nos diversos jornais em que trabalhou, ganhou enorme popularidade, consagrando-se como o maior jornalista de seu tempo. Usou vários pseudônimos, além de João do Rio, destacando-se: Claude, Caran d’ache, Joe, José Antônio José. Foi o criador da crônica social moderna. Como teatrólogo, teve grande êxito a sua peça A bela madame Vargas, representada pela primeira vez em 1912, no Teatro Municipal. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 7 de maio de 1910. Faleceu em 23 de junho de 1921.