O abolicionismo

Autor: Joaquim Nabuco
Editora: L&PM

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Sinopse

"Uma obra fundamental para se compreender o BrasilApresentação de Luiz Carlos dos Santos“A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil”, escreveu Joaquim Nabuco (1849-1910), o primeiro pensador brasileiro a compreender a extensão e a profundidade dos efeitos estruturantes da experiência de mais de três séculos de escravidão.Este livro, uma das obras mais festejadas do autor, foi concluído em 1883, já durante a vigência de várias leis (frequentemente burladas) que deveriam restringir a escravidão no território nacional, mas ainda cinco anos antes da abolição total da escravatura. Faz parte, portanto, da campanha pela abolição, da qual Nabuco foi, por décadas, talvez a principal voz branca, e é de valor inestimável para se entender o longo processo histórico, econômico e político que enfim levaria ao fim da escravidão, bem como as resistências e os interesses que estavam em jogo na segunda metade do século XIX. Um libelo magnificamente construído e bem-argumentado, cuja relevância segue igual hoje, quase 150 anos após sua redação."

Dados

Título: O Abolicionismo

ISBN: 9786556662398

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 14 x 21 x 1,5

Páginas: 232

Ano copyright: 2022

Ano de edição: 2022

Edição:

Participantes

Autor: Joaquim Nabuco

Autor

JOAQUIM NABUCO

Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo nasceu em 1849 em Recife, filho de José Tomás Nabuco de Araújo e Ana Benigna de Sá Barreto. Passou a infância no engenho Massangana, de propriedade de seus padrinhos, onde travou contato íntimo com a sociabilidade da escravidão nordestina, ligada à produção do açúcar. Ainda em criança mudou-se para o Rio de Janeiro, onde os pais passaram a residir e onde ele fez seus primeiros estudos. Em 1866, em São Paulo, ingressou na Faculdade de Direito, e dois anos depois voltou ao Recife, onde se graduou. São desta época seus primeiros textos sobre a escravidão e suas atuações iniciais como advogado. Teve a coragem de defender, então, o escravo Tomás, acusado de assassinato. Em 1870, voltou ao Rio de Janeiro, onde iniciou carreira no jornalismo e trabalhou como advogado no escritório do pai. Logo, porém, abandonou a advocacia, para viajar à Europa e aos Estados Unidos. Em 1878, eleito deputado por Pernambuco, deu início à campanha pelo Abolicionismo. Derrotado na eleição seguinte, voltou à Europa. Em Londres, escreveu O abolicionismo, publicado em 1883, e colaborou com artigos em jornais brasileiros. Retornou ao Brasil no ano seguinte e retomou a campanha abolicionista, com textos publicados na imprensa, como "O erro do Imperador" e "O eclipse do abolicionismo". Em 1888, estava ao lado da princesa Isabel quando da assinatura da Lei Áurea. Ainda se reelegeu deputado, mas a Proclamação da República o afastou da política por cerca de dez anos. Manteve-se monarquista convicto até se reaproximar da vida pública republicana, como diplomata, na virada do século. Na Inglaterra, para onde voltou em 1892, escreveu Balmaceda (1895), sobre a guerra civil do Chile, e Um estadista do Império (1896), sobre seu pai, o senador Nabuco de Araújo, livro que é considerado sua obra máxima. Ao lado do amigo Machado de Assis, estava entre os fundadores da Academia Brasileira de Letras, em 1896 e 1897. Em 1899, defendeu o Brasil na disputa com a Inglaterra pelos limites da Guiana Inglesa. No ano seguinte, publicou Minha formação e deu seguimento à carreira diplomática, servindo em Londres. Foi o primeiro embaixador brasileiro em Whashington, Estados Unidos, onde veio a falecer em 1910.