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Autor: Miguel de Cervantes
Editora: Arte e Letra
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Entre 1590 e 1612 Miguel de Cervantes escreveu uma série de novelas curtas. Os doze textos foram publicados juntos em 1613 com o título de Novelas Exemplares de Honestíssimo Entretenimento. O nome se dá por ser o primeiro exemplo em castelhano de um tipo de novela muito comum na Itália e também ao caráter moral e didático contido nelas. Cervantes diz no prólogo da primeira edição: “A isto se aplicou meu talento, por aqui me leva minha inclinação, e mais me dou a entender, e assim é, que eu sou o primeiro que escreveu novelas em língua castelhana, que as muitas novelas que nela andam impressas, todas são traduzidas de línguas estrangeiras, e estas são minhas próprias, não imitadas nem furtadas; meu talento as criou, e as pariu minha pena, e vão crescendo nos braços da imprensa.” Novelas Exemplares é uma obra magnífica, madura, onde o escritor demonstra ter adquirido plena habilidade de sua arte. É o resultado de uma reflexão do autor sobre os limites e as possibilidades da novela curta. A decisão de publicar as novelas em um volume independente surge diretamente de sua experiência literária com Dom Quixote. Cervantes inseriu na primeira parte de sua obra-prima várias novelas curtas, assim como grande parte de seus contemporâneos, dez anos depois teve certeza de que as novelas poderiam ser independentes.
Título: Quatro Novelas Exemplares
ISBN: 9788560499168
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 15 x 20
Páginas: 240
Ano copyright: 2009
Coleção:
Ano de edição: 2009
Edição: 1ª
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Idioma:
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O mais célebre dos escritores espanhóis, autor do imortal D. Quixote de la Mancha, Miguel de Cervantes nasceu em Alcalá de Henares (perto de Madrid) no dia 29 de setembro de 1547 e foi soldado antes de se tornar escritor. Tendo tomado parte na batalha de Lepanto (1571), onde perdeu o uso da mão esquerda, caiu, quando regressava à Espanha, em poder de piratas, que o retiveram por cinco anos. Alguns anos após ter retornado ao seu país, Cervantes passou a dedicar-se exclusivamente à literatura. Em 1584, escreveu a pastoral em verso Galatéia. Depois, conseguiu manter em cena cerca de vinte peças teatrais, entre elas A vida em Argel e Numancia. Em 1605, publicou a primeira parte de D. Quixote, do qual em pouco tempo foram vendidos trinta mil exemplares. Contudo, o autor só viria a concluir esta obra dez anos mais tarde. Cervantes deixou ainda, entre outros trabalhos, as Novelas exemplares (1612), uma coleção de contos que por si só já lhe daria direito a ocupar lugar de destaque nas letras; Viagem ao Parnaso (1614), revista dos poetas do tempo; Persiles e Sigismunda (1617), romance cheio de excentricidades, e diversas comédias, entre as quais se destacam O labirinto de amor, O valente espanhol e O juiz dos divórcios.