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Organizador: Alberto Venancio Filho
Editora: Companhia das Letras
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Em 1894, depois de sua História da literatura brasileira (1888) - obra que é um dos alicerces da interpretação da cultura nacional -, Sílvio Romero publica Doutrina contra doutrina, um ataque arrasador ao positivismo e também uma denúncia da interferência política de seus adeptos no Brasil republicano. A segunda edição do livro sai no ano seguinte, 1895, acrescida de uma longa introdução que na verdade se caracteriza como um ensaio autônomo. É essa introdução que constitui o vigésimo volume da Coleção Retratos do Brasil.Trata-se de uma defesa do evolucionismo social e de uma lúcida análise política dos primeiros anos da República. Romero busca compreender as comoções internas do período e para isso examina as forças políticas em atuação. Quais são os agrupamentos partidários da República? Que relações nutrem com as tradições e aspirações do país? Quais os defeitos de cada um e quais as suas chances de vitória? Uma das conclusões do autor é que os partidos da época existem apenas como embrião; são antes pequenas fações fanáticas ou grupos de homens no encalço de um ideal. Em postura pioneira, Sílvio Romero destaca a importância dos trabalhadores, que devem se organizar não para se impor às outras classes, mas para colaborar com o progresso geral da nação.
Título: Introduçao a doutrina contra doutrina
ISBN: 9788535901177
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 11,50 X 16,00
Páginas: 176
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2001
Edição: 1ª
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Organizador: Alberto Venancio Filho
Alberto Venancio Filho, advogado, jurista, professor e historiador, nasceu no Rio de Janeiro, em 1934. Formou-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (atual UFRJ) em 1956. Desde os primeiros anos de sua vida profissional acumulou, em paralelo com seu trabalho como causídico, funções administrativas e educacionais. Organizou o plano inicial da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília, de 1960; foi professor do Instituto Rio Branco, de 1971 a 1975; participou da diretoria do Instituto dos Advogados Brasileiros; do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; do Conselho Consultivo da Fundação Casa de Rui Barbosa. Entre 1985 e 1986, integrou a Comissão Afonso Arinos, encarregada de preparar o anteprojeto da nova Constituição. É autor de inúmeros e importantes estudos, conferências e artigos, em sua maior parte dedicados ao ensino jurídico, à história, à política e ao direito, em publicações como a Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a Revista Brasileira de Estudos Políticos, a Revista Forense, o Digesto Econômico e os Cadernos da UnB, constituindo uma vasta e importante produção em virtude da qual foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1991. Entre suas principais obras encontra-se Das Arcadas ao Bacharelismo: 150 Anos de Ensino Jurídico no Brasil (1977), o primeiro estudo abrangente e sistemático da evolução histórica do ensino de direito no Brasil (desde suas raízes portuguesas na Universidade de Coimbra até os anos de 1970), no qual destacou, apoiado em farta base documental, o papel desempenhado pela criação dos cursos jurídicos como símbolo de nossa autonomia, bem como o seu legado à vida nacional.